Da denúncia à execução; o começo das ações para dar fim a exploração sexual em Gravataí

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Foto: Polícia Civil/Divulgação

Foi em maio que as denúncias do Conselho Tutelar Oeste chegaram até a mesa da Promotoria da Infância e Juventude de Gravataí para apreciação, conforme revelou o Giro de Gravataí na época. O ‘dossiê’ apontava as suspeitas de menores de idade trabalhando em casas de prostituição na cidade. Durante dois meses, o Ministério Público (MP), que já tinha o ‘alerta vermelho’ sobre a situação, apurou as denúncias e autorizou a investida das forças de segurança no combate à exploração sexual.

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Em um dos casos, um menor de 15 anos foi flagrado trabalhando na copa e na recepção do prostíbulo, às margens da Avenida Dorival de Oliveira. Em um outro documento, no qual a reportagem teve acesso na época, um jovem de 17 anos alegou ter sido dopada em uma das casas, também às margens da Dorival. No boletim de ocorrência, ela atribuiu o caso à inveja das demais garotas pela sua chegada.

Com estas e outras denúncias, a Polícia Civil e a Brigada Militar (BM) se organizaram para iniciar as ações de combate. Na noite desta última terça-feira (14), cerca de 32 agentes de diferentes delegacias desencadearam a Operação Fim de Festa, afim de combater o crime de favorecimento à prostituição de criança, adolescente e vulnerável. Oito mandados foram cumpridos em locais identificados como casas noturnas. Em nenhuma delas foram identificadas menores de idade trabalhando. De ilícito, o consumo e a venda de entorpecentes. Um homem, que estava em uma das casas investigadas foi preso por tráfico.

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Ações serão corriqueiras

Para o delegado Eduardo do Amaral, as ações serão constantes afim de coibir a prática. “As ações, além de investigar a exploração, também terão cunho fiscalizatório das atividades desenvolvidas. Vamos renovar periodicamente as operações nas ‘casas’ do município”, contou Amaral

Para a conselheira coordenadora do Conselho Tutelar Oeste, Greicy Kelli da Silveira Santos, as ações se dão por conta de denúncias. “O trabalho é integrado. Recebemos as denúncias, passamos para os órgãos responsáveis e eles executam as ações. Tudo o que é feito chega para nós em forma de denúncia, por isso, pedimos que população não se cale. Existem formas de denunciar, e nelas as pessoas não precisam se identificar. É importante que tenhamos firme o combate a exploração sexual infantil na cidade”, destacou Greicy

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