Fim do mistério sobre a morte do técnico em eletrônica em Gravataí

Fim do mistério sobre a morte do técnico em eletrônica em Gravataí
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Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil já sabe a motivação do assassinato do técnico em eletrônica de 28 anos, Gérson de Souza, ocorrido no dia 28 de abril, no bairro Sagrada Família, em Gravataí. Com um único disparo, porém fatal, Gérson tombou no pátio de sua residência. Pai e trabalhador, a polícia já suspeitava que a morte do homem poderia não ter ligação com a traficância na região. E de certa forma não tinha.

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No entanto, durante as investigações, a polícia apurou se Gérson tinha um algoz, ou então uma desavença. Nada foi levantado. Todas as hipóteses que chegavam até a sala dos investigadores da Delegacia de Homicídios não tinham consistência e por contraprova eram descartadas. A história ficou ainda mais misteriosa quando os agentes começaram a apurar a ligação de sua morte com o espancamento de um estudante na saída de uma escola no dia 09 de abril.

Na época o jovem de 19 anos saia da Escola Municipal Antônio Aires de Almeida quando foi atacado por dois homens. A vítima foi espancada diante dos diversos estudantes que assistiam e gravavam nos seus celulares a barbárie. A morte de Gérson desencadeou um “murmúrio” em grupos de Whatsapp. Conforme as informações interceptadas pela polícia, Gérson passou a ser ameaçado pelos autores do espancamento, depois de tentar ajudar a vítima.

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A elucidação

No entanto, embora conhecesse os agressores, esta não foi a motivação do crime. De acordo com o inquérito, Gérson, que gostava de dar festas em sua residência, convidou amigos mais próximos para um churrasco no final de semana. Um homem, não identificado pela polícia, teria entrado de penetra no local. Ainda segundo a polícia, membros de uma facção que controla o tráfico na região viram o “contra” no local, e desconfiaram de Gérson.

“Eles identificaram o suspeito na residência, que ao ser desmascarado fugiu. Mas acabou sobrou para o dono da casa. Eles suspeitavam da amizade da vítima com o membro da facção rival, e já achavam que ele estava dando cobertura para algum tipo de investida dos inimigos. Dai a imaginação desses caras vai longe”, contou um investigador.

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Ainda segundo ele, dois homens, que foram identificados e indiciados no inquérito como os autores do crime, chamaram a vítima para o pátio da residência antes de executá-la. Uma ligação dava o “ok” para que Gérson fosse apagado. Depois disso ainda roubaram alguns pertences e fugiram. A polícia não revelou a identidade dos autores do crime. Gérson não tinha antecedentes.

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