Estudante alega que foi esfaqueado após desentendimento por caneta; polícia investiga

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Foto: Giro de Gravataí/Especial 

O caso ainda contará com a versão de um segundo suspeito, que conforme a polícia, deverá ser identificado e prestará depoimento na próxima semana. Mas de acordo com informações coletadas junto à direção da escola Antônio Gomes Corrêa, e do depoimento tomado do adolescente ferido, uma caneta teria sido o “estopim” para que ele fosse esfaqueado na noite da última terça(09).

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O aluno teria pedido uma caneta emprestada a um colega de classe. Ao sair para o intervalo, a caneta teria ficado em cima da mesa, mas quando a vítima retornou, o objeto não estava mais no local. Desde o fato, ocorrido há cerca de uma semana atrás, o adolescente foi acusado de ter consumido com a caneta do colega.

Um outro companheiro de classe, um jovem de 17 anos, “tomou as dores” pelo amigo que emprestou a caneta, começando uma desavença com a vítima. Na saída da aula, o menor foi abordado no meio da rua, e segundo ele, começou uma discussão com seu colega e um outro jovem, ainda não identificado. Foi quando levou a facada. Ele foi socorrido, mas segue internado no hospital.

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“O  caso é bem complexo. Até foi confundido com a agressão sofrida por um estudante naquela mesma noite, minutos antes desse fato acontecer. Os dois acabaram vindo parar na Homicídios devido a gravidade das situações. No caso do jovem esfaqueado, há relatos sobre a motivação e a confirmação da vítima, que teria sido esfaqueado por conta de uma caneta”, destacou um policial civil.

Versão do autor

Investigadores da Delegacia de Homicídios ouviram nesta sexta-feira (12) o jovem de 17 anos, colega da vítima e que teria sido o responsável pela facada. Em depoimento ele alegou que não feriu o parceiro de classe e deu uma outra versão sobre o crime. Conforme o delegado Eduardo do Amaral, ele relatou que uma falsa acusação da vítima teria motivado as agressões.

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“Ele negou a facada, e informou que houve uma discussão em sala de aula, na qual a vítima teria ameaçado ele. Na rua, eles iniciaram uma discussão, na qual acabou acarretando em chutes, socos. No depoimento do suposto agressor, não tinha nenhum fato relacionado a caneta. Ele também disse que não ficou sabendo da facada, e que teria só desferido alguns golpes, e em seguida ido embora”, contou o delegado.

Novas testemunhas deverão ser ouvidas na próxima semana. O delegado também confirmou que os dois casos são tratados como tentativa de homicídio.

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