- Economia
- 7 de agosto de 2020
Trabalhadores da GM em Gravataí decidem hoje proposta de prolongar a suspensão dos contratos para evitar demissões
Uma assembleia virtual, marcada para esta sexta-feira (07) deve decidir se os mais de mil funcionários da planta da General Motors (GM) em Gravataí aceitarão a proposta do Sindicato dos Metalúrgicos (Sinmgra) de negociar com a direção da montadora a prorrogação dos contratos de trabalho no regime layoff.
Conforme a presidência do Sindicato, diante das dificuldades do atual cenário, ocorrerão tratativas para que a suspensão dos contratos de trabalho, que evita a demissão, seja prorrogado até novembro deste ano. Além disso, a renovação manterá o pagamento da bolsa qualificação e o complemento do salário pela empresa.
Também como medida de cautela, caso o mercado não reaja até novembro, os contratos serão renovados por mais cinco meses, até abril de 2021, com pagamento complementar, título de multa indenizatória e PPR. Ainda segundo os sindicalistas, a preocupação é manter o trabalhador empregado, evitando que ocorra na planta em Gravataí o que ocorre em outras montadoras, que devido à pandemia, realizam demissões em massa.
No dia 15 de junho, cerca de mil trabalhadores retomaram suas atividades na planta da GM em Gravataí após a paralisação por conta da baixa demanda do mercado em decorrência da pandemia. Uma semana depois, outro grupo de trabalhadores retornaram aos postos de trabalho, restando o terceiro turno, que permanece em férias coletivas até a suspensão.
Ao todo, a GM conta com 6 mil empregados no Complexo Industrial Automotivo de Gravataí (Ciag). Três mil são ligados à General Motors (GM) e o restante aos sistemistas, fornecedores de autopeças para a montadora.