Seis meses depois, paradeiro de casal desaparecido em Cachoeirinha é um mistério

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Cláudia e Andrew, filha e neto de Rubens foram os últimos a ver o casal, em uma visita no fim de fevereiro. Foto: Divulgação

Passados seis meses de uma das investigações mais truncadas de Cachoeirinha, a Polícia Civil da cidade não encontrou nenhum indício contundente que pudesse levar ao encontro dos corpos do casal Marlene e Rubens Heger, desaparecidos desde o dia 27 de fevereiro. 

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Cláudia de Almeida Heger, de 51 anos, e seu filho, Andrew Heger Ribas, de 28, neto de Rubens, foram indiciados e denunciados pelo Ministério Público (MP) pelo duplo homicídio e ocultação de cadáver, porém os corpos nunca foram encontrados. 

A investigação da polícia, coordenada pelo delegado Anderson Spier, atestou uma série de evidências que colocavam o casal na cena de um possível crime. Eles foram as últimas pessoas a terem contato comprovado com o casal. Moradores de Canoas, os dois seguiram até a casa de Rubem e Marlene, em Cachoeirinha, no domingo de Carnaval, dia 27 de fevereiro.

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Depois disso, o idoso e a esposa não foram mais encontrados, e a cachorrinha deles foi localizada no pátio, sem vida. A filha alega que levou o pai e a madrasta para visitarem sua casa em Canoas e que eles desapareceram de lá. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou outras análises em busca de vestígios.

Comidas encontradas na geladeira foram analisadas para descartar a possibilidade de envenenamento, por exemplo, mas nada suspeito foi encontrado. Em materiais de limpeza, que estavam na cozinha, houve reação com o luminol, mas não foi possível coletar amostra para verificar se era sangue.

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Mas isso faz a polícia suspeitar que alguém pode ter utilizado os produtos para limpar manchas de sangue na casa. O veículo de Cláudia também foi periciado e houve reação com luminol no porta-malas. No entanto, o sangue encontrado não era humano, segundo a análise dos peritos.

Em 16 de maio, enquanto eram realizadas buscas pelo corpo, um cão do Corpo de Bombeiros indicou que sentiu um odor emitido por cadáveres em decomposição dentro do veículo da filha, mas nada foi localizado. A Polícia Civil diz que outras buscas só serão realizadas em caso de serem localizadas novas pistas. 

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