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  • 6 de setembro de 2021

Revitalização prevê o plantio de até 50 hectares de mata às margens do Rio Gravataí

Revitalização prevê o plantio de até 50 hectares de mata às margens do Rio Gravataí
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Foto: Ministério Público/Divulgação

A recuperação da mata ciliar, com corredores ecológicos que permitam a multiplicação de espécies da fauna e flora e estruturas que permitam a recuperação do antigo traçado do Rio Gravataí, a partir da região do banhado, nas nascentes do rio, e se estendendo ao longo da bacia hidrográfica. O plano é ousado e pode começar a ter seus primeiros resultados vistos na região, com a consequente recuperação da qualidade e quantidade de água do Gravataí, no final do próximo ano.

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Pelo menos esta é a expectativa da equipe técnica da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), que coordena o Plano de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí. O projeto está pronto para o pontapé inicial, com recursos federais previstos de R$ 2,4 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional, mas ainda restam detalhes burocráticos para a liberação da verba ao Estado.

As representantes da equipe técnica apresentarão detalhes do plano na próxima reunião online do Comitê de Gerenciamento da Bacia do Gravatahy, prevista para a tarde da próxima terça, dia 14 de setembro.

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A perspectiva da coordenação do projeto é de que seja possível contratar os primeiros estudos e ações referentes à revitalização ainda no final deste ano.

Entre os objetivos já apontados nos estudos iniciais para este ousado plano, está o plantio de pelo menos 50 hectares de espécies que irão recompor a mata ciliar às margens do rio, especialmente na região alta da bacia, junto ao banhado. Um mapeamento das propriedades rurais familiares cadastradas na região já foi iniciado.

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“O objetivo é formarmos corredores ecológicos ao longo deste trecho sensível da bacia, que podem ser entendidas como faixas contínuas de vegetação. Elas cumprem as funções de proteger o curso do rio e permitir o trânsito dos animais”, explica Karolina Turcato.

Uma iniciativa que, conforme o plano de revitalização avançar, também será implantada nas áreas dos arroios que desaguam no Gravataí. Na região de nascentes, a recomposição da mata ciliar também terá função importante na recuperação da capacidade de retenção de água pelo solo do banhado.

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A ação será aliada ao outro projeto, elaborado pela Metroplan e que aguarda a execução, de criação dos minibarramentos ao longo do trecho alto do rio.

“Este é o momento de fomentarmos todos os projetos que terão como finalidade recuperar a qualidade e a quantidade de água do rio. É papel do comitê acompanhar e trabalhamos para que os projetos sejam executados”, afirma o presidente do Comitê Gravatahy, Sérgio Cardoso.

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