- Polícia
- 9 de agosto de 2022
Reconstituição é feita para esclarecer morte de enfermeira em Gravataí
O Instituto Geral de Perícias (IGP) e a Polícia Civil realizaram no fim da manhã desta terça-feira (09) a reconstituição da morte da enfermeira Elizandra Pereira Cunn, 41 anos, atropelada em abril deste ano. Acompanhado de um advogado, o ex-companheiro da vítima participou da reprodução simulada.
A medida foi solicitada pela delegada Fernanda Generali, titular da Delegacia da Mulher de Gravataí. A reconstituição ocorreu para que a investigação consiga esclarecer alguns pontos sobre a dinâmica da morte de Elizandra. O caso ocorreu no dia 24.
Ela estava na casa do então namorado, na Rua Vitor Hugo, no Loteamento Palermo, em Gravataí, quando foi prensada pelo próprio veículo ao desembarcar. Segundo os dois depoimentos dados pelo rapaz, de 49 anos, ela teria se atrapalhado com os pedais, causando o acidente.
Invés do freio, ela teria pisado no acelerador com o corpo parcialmente para fora do carro e acabou arrastada pela porta aberta, sendo esmagada entre a porta do veículo e o portão da casa. O automóvel, um Chevrolet Tracker Premier, seguiu de ré, colidindo contra a lateral de um Peugeot 307 que estava estacionado.
Ainda segundo o a delegada, o trabalho da perícia foi concluído no início da tarde. Um laudo irá confirmar ou descartar a principal versão do caso até o momento.