Quase um ano depois, corpos de casal desaparecido ainda não foram localizados

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Desaparecimento do casal figura um dos casos mais misteriosos das últimas décadas no RS. Um ano depois, corpos ainda não foram localizados. 

Considerado um dos principais mistérios das últimas décadas no RS, o desaparecimento do casal Rubem Heger, de 85 anos, e sua companheira, Marlene Heger Stafft, de 53, completa no fim de janeiro um ano e segue cercado de dúvidas, principalmente sobre os corpos dos dois.

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Para a Polícia Civil e o Ministério Público (MP), Rubem e Marlene foram mortos dentro de casa, pela filha do idoso, Cláudia de Almeida Heger, de 51 anos, com a ajuda de seu filho, Andrew Ribas Heger, de 28. Os dois foram os últimos a estarem com o casal, no dia 31, quando deixaram a casa deles, no bairro Carlos Wilkens. Os dois passariam o feriado de carnaval na casa de Cláudia, em Canoas.

Câmeras de segurança de uma residência registraram a movimentação no imóvel, desde a chegada do carro de Claudia até sua saída. Para o delegado Anderson Spier, que conduziu a investigação, os dois foram mortos de forma premeditada e saíram da residência já no porta-malas do veículo. 

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No dia 06 de maio a justiça aceitou a prisão preventiva de Cláudia e de seu filho. Na época um laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) teria encontrado vestígios de sangue na parede da casa que o casal vivia. Ainda segundo o delegado, a mancha estava em uma posição condizente com respingos provenientes de uma agressão na região da cabeça. De acordo com o laudo, o sangue era de Rubem, porém não foi possível precisar o período. 

Ainda em março foram coletados 23 vestígios na residência do casal, um deles era uma camiseta infantil com manchas de sangue. Segundo a polícia, a amostra também foi positiva para sangue compatível com o de Rubem, reforçando a tese policial da morte dentro da casa. 

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Vestígios dos corpos 

Em maio, durante buscas ao casal um cão farejador encontrou um vestígio das vítimas. Segundo o Corpo de Bombeiros, o cachorro indicou que sentiu um odor emitido por corpos em decomposição, na segunda-feira (16), dentro de um veículo que pertence a filha e ao neto de Rubem.

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Pelo tempo que se passou desde o desaparecimento, as equipes já acreditam que o casal estivesse morto. Para tentar localizar os corpos, equipes vasculharam, na segunda, locais onde as vítimas possam ter sido enterradas. A procura ocorreu em zonas de mata de Canoas e Parobé e na casa da filha de Rubem, mas os cadáveres não foram encontrados.

Em junho Cláudia, que havia recebido a condição de prisão domiciliar, teve o direito revogado pela Justiça, voltando a ser presa no dia 09 daquele mês. Isso porque, após sair da cadeia, a ré concedeu entrevista em uma emissora de rádio de Canoas. No entendimento da acusação, isso descumpre as determinações da prisão domiciliar, de que ela deveria permanecer em casa.

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O filho dela, Andrew, permaneceu internado no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em razão de um laudo de esquizofrenia. Ambos aguardam julgamento pelo crime de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Para o MP, o crime teve motivação financeira e também de vingança, já que o pai teria deixado de ajudar a filha após ela se envolver em um caso de falso sequestro.

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