- Geral
- 4 de janeiro de 2023
Projeto arquitetônico da Casa de Cultura de Cachoeirinha quer valorizar o patrimônio
O Governo do Rio Grande do Sul assinou contrato com as cinco equipes que conquistaram o primeiro lugar nos projetos para as instituições propostas no concurso de arquitetura Iconicidades, em 2022. Um dos escritórios contemplados foi o Troyano Arquitetura e Arte, que apresentou um novo projeto para a Casa de Cultura Demósthenes Gonzalez, de Cachoeirinha.
A intenção, conforme o Governo do Estado é “tornar as cidades gaúchas mais inovadoras, criativas e empreendedoras”. Também foram contratados os primeiros colocados em projetos para instituições de Pelotas, Rio Grande, Santa Maria e São Leopoldo.
O próximo passo é a finalização das propostas, o que inclui ações complementares necessárias à execução das intervenções. Após aprovação pelo Executivo Estadual, os projetos completos serão repassados aos municípios via convênio. As Prefeituras ficarão responsáveis por executar as obras de acordo com os objetivos para cada um dos locais.
O escritório Troyano recebeu pouco mais de R$ 580 mil no Iconicidades, propondo a melhoria dos espaços da edificação histórica, novos ambientes e a requalificação das avenidas Beira-Rio e Flores da Cunha, no trecho junto à Casa de Cultura de Cachoeirinha.
Saiba mais sobre o projeto arquitetônico premiado
A empresa Troyano Arquitetura e Arte se inspirou, principalmente, em quatro conceitos para elaborar o projeto da nova Casa de Cultura de Cachoeirinha: revelar, evidenciar, atender e conectar.
No quesito “revelar”, os arquitetos sugerem a remoção de edificações existentes para deixar livre o patrimônio histórico, bem como o destaque às técnicas construtivas do início do século XX. “Evidenciar” está associado à valorização da edificação histórica, acrescida de um passeio público, que possibilite ao visitante contemplar o local.
“Atender” se refere a funcionalidade do complexo cultural. As partes devem funcionar de maneira independente, porém estabelecer conexões. Por fim, “conectar” reforça a pretensão de que haja integração entre os ambientes.
A nova instituição prevê um auditório com capacidade para 200 pessoas, espaços para exposições e oficinas, bistrô, além do setor administrativo. A sustentabilidade se faz presente no projeto através de sugestões como utilização de cisterna para reaproveitamento de água, cobertura verde e energia fotovoltaica.