- Polícia
- 5 de abril de 2019
Preso em Gravataí, matador de facção é investigado por execuções e desova de corpos em poço
Foi no último domingo que um homem de 34 anos foi preso por policiais do Pelotão de Operações Especial (POE) da Brigada Militar, e que seria o responsável pelo tráfico de drogas nos chamados “APs do Pac”, no bairro Vila Branca, em Gravataí. No entanto, uma operação da 2ª Delegacia de Polícia de Sapucaia do Sul cumpriu nesta última quinta-feira (04) um mandado de busca e apreensão em um dos apartamentos, e que seria moradia do suspeito.
Conforme a polícia, ele seria o executor de pelo menos dois homens que teriam sido torturados e mortos na cidade de Canoas. Se não bastasse isso, a facção colocava o corpo de suas vítimas em uma espécie de poço artesiano, revelado na tarde ontem durante a Operação Chamado. A investigação teve início quando ocorreu uma sequência de “desaparecimentos” na região metropolitana. No dia 22 de janeiro, quando dois cadáveres foram encontrados em avançado estado de putrefação em um poço na Invasão Lomba da Palmeira, na cidade de Sapucaia do Sul, as investigações apontaram para um esquema diferenciado de criminalidade.
A delegada Luciane Bertolletti esclarece que “foi uma investigação complexa para desarticular o esquema criminoso.” Já o diretor da 2ª DPRM – Regional Canoas, Delegado Mario Souza, esclarece que “chama a atenção a criatividade e brutalidade do Crime especialmente nesse esquema de assassinatos, visto que o grupo criminoso, segundo as investigações, por meio de seu matador armou um complexo esquema para tentar destruir os corpos e esconder o crime de homicídio.” Por fim, ele destaca que “as investigações continuam agora após o matador identificar os possíveis mandantes dos crimes.”
O homem, que não teve a identidade revelada, foi conduzido do presídio até a sede da Polícia, em Sapucaia, aonde prestou depoimento e retornou ao sistema prisional. Conforme o delegado Mário Souza, as investigações continuarão para identificar os mandantes do crime.