Polícia conclui que morte de enfermeira em Gravataí foi acidental

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A Delegacia da Mulher de Gravataí concluiu o inquérito que investigava a morte da enfermeira Elizandra Pereira Cunn, 41 anos, que morreu atropelada pelo próprio veículo em maio de 2022. O caso ocorreu na casa em que ela residia, no Loteamento Palermo – zona rural da cidade.

Em depoimento, logo nas primeiras horas do ocorrido, o ex-companheiro de Elizandra, um homem de 49 anos, informou que ela se preparava para sair de casa quando pediu ajuda para desengatar o veículo, uma Chevrolet Tracker. Ao fazer o desengate do freio de mão, o carro, que estava engatado em marcha ré na garagem, começou a descer.

Ainda segundo o rapaz, ele gritou para que ela pisasse no freio, mas Elizandra teria se confundido com os pedais, acelerando o veículo. Por estar com o corpo parcialmente fora do carro, ela acabou sendo prensada entre a porta do automóvel e o portão de casa. O carro só parou ao colidir com um outro veículo estacionado em frente a residência.

Elizandra chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Dom João Becker, mas não resistiu. Por falta de testemunhas, e com o local do fato sem uma dinâmica aparente, a polícia passou a investigar o acidente. Em agosto, peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) fizeram uma reconstituição do ocorrido, afim de entender os fatos narrados pelo ex-companheiro da vítima.

Segundo a delegada Fernanda Generali, que conduziu o caso, as provas periciais, além de métodos investigativos reforçaram a veracidade das informações repassadas pelo homem, descartando qualquer hipótese de crime. A reprodução simulada atestou que a vítima se confundiu com os pedais, sendo arrastada pelo próprio carro. O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário.

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