Investigação apura ligação entre apreensão de maconha em Porto Alegre com droga encontrada em terreno de vereador em Gravataí

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Foto: Brigada Militar – BM/Divulgação

Foi no bairro Humaitá que a Brigada Militar (BM) apreendeu o maior carregamento de maconha registrado neste ano no RS. 4,6 toneladas da droga estavam em um pavilhão – na Avenida A.J Renner, em Porto Alegre. A descoberta, que partiu de uma denúncia de um veículo em atitude suspeita, terminou com a prisão em flagrante de seis homens.

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Conforme fontes, dois dos presos eram moradores de Gravataí. O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) começou a investigar os envolvidos para saber quem seria o responsável pela droga, já que os próprios presos teriam revelado aos policiais que a maconha era oriunda do Paraguai e seria distribuída na região metropolitana e Vale dos Sinos.

Os dois homens, que não tiveram a identidade revelada, seriam moradores do bairro Vila Rica, e residentes próximos do pavilhão aonde no dia 18 de agosto de 2018, após investigação, os agentes da 2° Delegacia de Polícia (DP) de Polícia de Gravataí apreenderam quase 800 quilos de maconha, que estavam sendo armazenadas no local, e que sairiam dali em veículos utilitários para a distribuição.

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Ainda conforme as fontes consultadas pelo Giro de Gravataí, a polícia suspeita que as droga apreendida pertence a mesma pessoa. Além disso, existe a suspeita de que a dupla tenha, inclusive, trabalhado no pavilhão em Gravataí, que faz divisa e era administrado pelo vereador do município, Mário Peres, envolvido na trama, mas que foi absolvido ao final do inquérito. Na época a polícia não identificou o envolvimento do parlamentar na rota da droga, confirmando que apenas alugava o espaço.

O pedido de soltura e prisão preventiva aceita

Ainda na manhã desta sexta-feira (12), a juíza plantonista Lourdes Helena Pacheco da Silva concedeu liberdade aos homens presos durante a apreensão em Porto Alegre. Os detidos alegaram que foram agredidos pelos policiais com socos e chutes. A juíza entendeu que o as lesões foram desproporcionais, tornando o flagrante ilegal. Horas depois o Ministério Público (MP) representou contra os homens pedindo a prisão preventiva.

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O pedido do MP foi aceito no Tribunal de Justiça pela juíza Vanessa Gastal de Magalhães. “A possível prática “de um crime posterior ao flagrante, não torna legal e atípica a conduta dos autuados neste expediente, nem autoriza a sua colocação em liberdade provisória”, diz trecho do despacho assinado pela magistrada.

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