Pela quarta semana consecutiva, RS fica todo em bandeira preta

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Divulgado nesta sexta-feira (19), o mapa da 46ª rodada do Distanciamento Controlado classifica todas as 21 regiões Covid em risco máximo, com altíssima taxa de ocupação hospitalar e velocidade de propagação do coronavírus. Portanto, pela quarta semana consecutiva, todo o Rio Grande do Sul ficará em bandeira preta.

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Novamente, este já é o mapa definitivo, sem possibilidade de envio de pedidos de reconsideração, devido à gravidade do cenário. Também segue suspensa a Regra 0-0, a partir de qual municípios sem registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias poderiam adotar protocolos de bandeira vermelha.

Entre os 11 indicadores monitorados pelo sistema de enfrentamento à pandemia no Estado, houve novamente forte elevação no número de internados em UTI (+10%) e de óbitos (+31%) em relação à semana anterior.

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Nesta rodada, mesmo considerando o aumento de 4% no número total de leitos de UTI existentes e a redução dos internados por outras causas, a elevação de pacientes confirmados com Covid-19 em UTI fez com que se mantivesse a alta pressão sobre o sistema hospitalar.

Estão sendo ocupados espaços inclusive fora dos leitos regulares, o que indica operação acima da capacidade de algumas regiões.

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Esta é a terceira semana consecutiva que o RS passou a ter déficit de leitos livres para atendimento Covid. Enquanto na 43ª rodada (divulgada em 26/2), o Estado tinha 229 leitos livres para casos de Covid, na 44ª rodada (dia 5/3) houve déficit de 25 leitos, na 45ª (12/3) houve déficit de 213 leitos de UTI e, agora, esse número atingiu 299.

A pressão sobre o sistema hospitalar levou novamente ao acionamento de salvaguarda em uma região. Santa Rosa ficou com média 2,49, o que a colocaria em bandeira vermelha. Contudo, tanto a trava regional para bandeiras vermelhas e pretas (implementada desde a 35ª rodada) como a estadual para bandeira preta (em vigor desde a 43ª rodada) foram acionadas para evitar colapso da regulação de leitos na região e no Estado, garantindo um nível de restrições maior para conter o avanço da pandemia e manter a capacidade estrutura de atendimento hospitalar.

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Bagé, que na semana passada receberia bandeira vermelha – assim como Pelotas – se não tivesse a trava de segurança estadual, nesta 46ª semana foi para o topo do ranking entre as regiões, ficando com a média mais alta, de 2,85.

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