- Na política
- 30 de novembro de 2020
Patrícia Alba, a primeira deputada da história de Gravataí
Ao longo da história política da cidade, sete homens foram deputados estaduais e dois passaram por Brasília, no entanto, nenhuma representante mulher havia ocupado um cargo eletivo.
A eleição de Porto Alegre neste último domingo (29), que confirmou Sebastião Melo (MDB) como prefeito, não só garantiu a titularidade de uma das cadeiras à primeira-dama e presidente estadual do MDB Mulher, Patrícia Alba, mas também ‘cravou’ na história da cidade o feito de ser a primeira mulher a representar a quarta economia do Estado na Assembleia.
na Câmara dos Deputados. O primeiro representante estadual foi Dorival de Oliveira, em 1978 (dois mandatos). Depois o município foi representado pelos seguintes; Abílio Alves dos Santos (três mandatos); Francisco Pinho; Miki Breier (três mandatos), além de Daniel Bordignon (dois mandatos); Sérgio Stasinski e Marco Alba (três mandatos) – com a segundo maior votação do RS em 2010.
Em Brasília, Gravataí também já foi representada. A primeira vez foi com o ex-prefeito Edir Oliveira (PTB), que ficou por dois mandatos. Por último foi o emedebista Jones Martins, suplente no pleito, mas que acabou assumindo em maio de 2016. Desde então, Gravataí estava sem representação até a combinação dos eleitos pelo MDB, que governará 36% da população estimada do Rio Grande do Sul, incluindo Gravataí, com a vitória de Luiz Zaffalon (MDB), sucessor do prefeito Marco Alba.
No dia 17 de novembro, em uma entrevista ao Giro de Gravataí, Patrícia destacou a importância de ter representantes na Assembleia. “Se eu já estivesse na Assembleia, o Mercado Livre não teria ido embora. O Governador teria que me ouvir e eu não deixaria a cidade perder estes 2.500 empregos”, comentou.