Operação Rasante | Fundação no “bico” do tráfico de animais silvestres em Gravataí

Operação Rasante | Fundação no “bico” do tráfico de animais silvestres em Gravataí
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Foto: Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMMA) | Divulgação

A Operação Rasante, criada para coibir o tráfico de animais silvestres em Gravataí, foi desencadeada na tarde desta segunda-feira (13). Agentes da Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMMA), policiais comunitários do Grupamento Ambiental (GAM), Grupamento de Operações com Cães (GOC) e do Grupamento de Operações Urbanas (GOU) participaram da ação para fechar o cerco contra a prática irregular de criação e comércio dos animais.

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Foto: FMMA | Divulgação

A equipe de fiscalização da FMMA montou uma verdadeira campana para acompanhar e monitorar o comércio dos animais silvestres da fauna estadual. Conforme o Geólogo José Alberto Cariolatto Pinheiro, que é coordenador de fiscalização, atividades de inteligência e monitoramento identificaram a prática e a venda desinibida por meio das redes sociais e aplicativos de conversas, como o WhatsApp.

A Diretora do Bem-Estar Animal, Márcia Becker, destacou a crueldade com que os animais são criados e vendidos como se fossem uma mercadoria qualquer. Márcia ainda informou que grande parte da venda desses animais são feitas através das redes sociais. A última flagrante por sua equipe ocorreu através de um grupo no Facebook. Um homem fazia o “brick” de duas caturritas por um capacete de motocicleta.

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Munidos de um mandado de busca e apreensão, os agentes chegaram até uma residência no bairro Barnabé. Lá eles localizaram diversos pássaros silvestres mantidos irregularmente em cativeiro, assim como provas do comércio e tráfico criminoso dos animais. Duas pessoas que estavam no interior da casa foram encaminhadas à Delegacia de Pronto Atendimento de Gravataí, onde foram autuadas em flagrante.

Foto: FMMA | Divulgação

O presidente da fundação, Jackson Muller, destacou que todas as pessoas que praticam o comércio, ou que fazem a compra dos animais, são coniventes com a prática delituosa, e poderão responder pela lei 9.605/1998, contra os Crimes Ambientais. Muller ainda ressalta que outras ações deverão ocorrer para que a prática seja freada no município e região.

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Armadilha, mas para pegar os vendedores

Foi no último sábado (10), que os agentes da fundação e os policiais comunitários da Guarda Municipal, inverteram a lógica, e armaram uma armadilha para capturar os vendedores clandestinos. Um encontro foi marcado através de um dos agentes da FMMA, que se passou por comprador. Dois homens chegaram no local para fazer a entrega. Quando deram os animais ao suposto receptador, foram presos em flagrante.

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No veículo em que eles chegaram, os agentes localizaram 16 Caturritas, conhecidas como “cocotas”, que estavam condicionadas em caixas de sapato, sem nenhum tipo de cuidado ou higiene. Os homens foram autuados e encaminhados até a Delegacia de Gravataí. Os casos seguem sendo investigados pelo departamento da fundação.

Foto: FMMA | Divulgação
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