Novo pedido de impeachment contra o prefeito Miki Breier é protocolado na Câmara de Cachoeirinha

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Pedido foi protocolado pelo advogado Adriano da Luz, representando o vereador Luiz Carlos Azevedo da Rosa, o Mano do Parque (PSD).

Foi protocolado, no início da tarde de hoje (19), um novo pedido de impeachment contra o prefeito afastado de Cachoeirinha, Miki Breier (PSB). O processo denuncia Miki por Infração Político Administrativa e pede que seja incluído na pauta da próxima sessão do Legislativo.

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O pedido de impeachment foi protocolado pelo advogado Adriano da Luz, representando o vereador Luiz Carlos Azevedo da Rosa, o Mano do Parque (PSL). Após o pedido ter sido protocolado, cabe à Presidente da Câmara, Jussara Caçapava (PSB), colocar em pauta a análise do documento pelo plenário do Legislativo. Caso seja aprovado por maioria simples, uma Comissão Processante será formada por três vereadores sorteados, para o estudo do processo.

O texto relembra a Operação Proximidade, realizada pelo Ministério Público no dia 1º de junho, que realizou diligências na casa de Miki, com a apreensão do celular do prefeito, além de valores em dinheiro. O Giro de Gravataí noticiou com exclusividade que, a partir da leitura de mensagens do telefone de Miki, o Ministério Público identificou que o prefeito encaminhou para um empresário um edital de licitação, antes que a concorrência fosse publicada.

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De acordo com o MP, a Operação Proximidade investigou crimes de corrupção ativa e passiva, responsabilidade, desvio de verbas públicas, dispensa indevida de licitação, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa. “As evidências são de que tenha ocorrido desvio milionário de renda pública, estimado, aproximadamente, em 45% dos valores contratados para arcar com os serviços de limpeza urbana, conservação e manutenção de próprios e logradouros públicos e terceirização de serviços a partir do ano de 2017”, diz matéria do site do Ministério Público, reproduzida no pedido de impeachment.

O relatório ao qual nossa reportagem teve acesso, foi um dos documentos que serviu de base para a Operação Ousadia, que aconteceu no dia 30 de setembro e resultou no afastamento de Miki por 180 dias. O processo de impeachment afirma, ainda, que as provas contra o prefeito afastados fazem parte do processo ao qual os vereadores do município já tiveram acesso.

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