“Não tem prova técnica que sustente essa prisão; é descabida e eles são inocentes”

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Rubens e Marlene estão desaparecidos desde o dia 27, quando deixaram a residência que viviam em Cachoeirinha para passar o feriado de carnaval na casa da filha de Rubens – presa juntamente com o filho, suspeita da morte de ambos. Foto: Reprodução.

O advogado de defesa da filha e do neto de Rubens, desaparecido com a companheira desde o mês de fevereiro, falou com a reportagem do Giro de Gravataí na tarde de ontem (06) após a prisão preventiva dos dois. Rodrigo Schimtt informou que soube da prisão pela imprensa, que não teve acesso aos autos do processo e contrapõe a condução da investigação. 

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“Agora, a partir da prisão dos dois, nós vamos ter acesso ao processo. Os dois estão extremamente abalados, não tem a menor ideia do que possa ter ocorrido. A minha cliente prestou depoimento por seis horas no último mês, contou como era a rotina, o relacionamento com o pai, deu acesso a tudo o que a investigação precisava. 

A primeira informação que se tinha da polícia é de que não encontraram nada na casa do casal. Ai foram na casa da minha cliente e fizeram perícias na residência e no carro. Não acharam nada em ambos. Se o Rubens estava machucado, como não teria nenhuma mancha de sangue no carro se eles saíram juntos, todos no mesmo veículo?

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Eles atestaram que nada havia sido encontrado na casa, e agora, muitos dias depois eles retornam com um laudo dizendo que tinha sangue do Rubens, que sabe se lá de quando é. O negócio é tão descabido que a prisão preventiva foi baseada no crime de homicídio, sabendo que no momento o que temos são duas pessoas desaparecidas. Fora isso não existem provas técnicas que eles possam ter cometido algum crime”, disse.

Sem elementos técnicos esse caso não se sustenta, mas o dano já foi causado. Minha cliente tá ali, presa, precisa tomar insulina agora às 19h, o material está na casa dela, eu não tenho chave, na delegacia só pode entrar remédio com receita. Ela vai passar mal. Quando tudo isso se resolver, quando provarem a inocência será tarde demais. Indenização nenhuma no mundo repara esse trauma”, enfatizou ele.

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