- Especial
- 15 de maio de 2023
Morte de líder de facção em Gravataí pode ter motivado chacina na Capital
A chacina que vitimou cinco pessoas e deixou quatro gravemente feridas, na noite deste domingo (14), no bairro Sarandi, em Porto Alegre, pode ter relação com a morte de uma liderança criminosa, ocorrida após confronto, em Gravataí.
Adalberto Arruda Hoff, o Beto Fanho, de 43 anos, estava escondido em um sítio na área rural de Gravataí quando, na última quarta-feira (10), policiais civis e militares cumpriram uma ordem judicial na propriedade, e foram recebidos a tiros pelo acusado, que morreu no local.
Segundo a Polícia Civil, Beto era o responsável pelo tráfico de drogas na Vila São Borja e utilizava o imóvel em Gravataí para o armazenamento de armas e drogas da facção. Conforme apura o Departamento de Homicídios da Polícia Civil, a principal hipótese é de que o ataque tenha sido cometido por um grupo criminoso rival ao de Beto e que tem interesse na área.
A oportunidade do ataque surgiu após a morte da liderança, o que teoricamente enfraqueceria os atuais mandantes da região. Dois veículos teriam sido utilizados no ataque, ocorrido por volta das 20h. Armados com pistolas e armas longas, eles desceram e caminharam alguns metros por um beco até encontrar as vítimas. Em seguida, abriram fogo e fugiram do local.
A polícia busca por imagens de câmeras na região e conta com a ajuda de testemunhas para identificar os autores do massacre. O nome das vítimas ainda não foi oficialmente divulgado pela Polícia Civil.