Mercado de trabalho segue em recuperação no RS, segundo pesquisa

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Boletim foi divulgado esta semana pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão. Foto: Divulgação

Após a recessão econômica provocada pela pandemia de Covid-19 e uma severa estiagem, o mercado de trabalho no Rio Grande do Sul seguiu em recuperação no terceiro trimestre de 2022, com dados positivos de empregos formais. É o que aponta o Boletim de Trabalho do RS, divulgado esta semana pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão.

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O documento, elaborado pelos pesquisadores Guilherme Xavier Sobrinho e Raul Bastos, divide-se em duas seções. A primeira analisa o comportamento do mercado de trabalho até o terceiro trimestre de 2022, com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua/IBGE). A segunda aborda o comportamento do emprego formal a partir de informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, até novembro de 2022.

O relatório indica crescimento no número de empregos formais, com 109,2 mil novos vínculos na comparação com novembro de 2021. “Apesar deste crescimento, o resultado marca uma desaceleração no confronto com o período de novembro de 2020 ao mesmo mês de 2021, pois o saldo decresceu aproximadamente 30%”, pontua Guilherme Sobrinho.

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Na mesma base de comparação, a maior variação percentual do emprego formal foi registrada no setor da construção civil (6,9%), enquanto serviços e agropecuária dividiram a segunda posição, com 5% de expansão dos seus estoques. A indústria, que liderou o crescimento nos 12 meses anteriores, passou para a quarta colocação (3,5%), superando apenas o comércio (3,2%).

Na distribuição dos empregos formais gerados entre novembro de 2021 e novembro de 2022, houve equidade entre homens (50,1%) e mulheres (49,9%), reforçando a tendência de progressiva convergência nas participações dos dois grupos no mercado formal de trabalho gaúcho.

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No Estado, a preferência é pela mão de obra mais jovem. Entre novembro de 2021 e novembro de 2022, os menores de idade ficaram com 26,3% dos novos empregos (28,8 mil adolescentes). Os jovens de 18 a 24 anos concentraram 53,7% dos postos adicionais gerados no período, com 58,6 mil vínculos. Assim, 80% dos empregos gerados em um ano se referem a menores de 25 anos. As duas faixas com idades mais elevadas (50 a 64 anos e 65 anos ou mais) foram as únicas a ter saldos negativos.

O salário médio real de admissão no mercado formal do Rio Grande do Sul situava-se, em novembro último, 1,9% acima do praticado no mesmo mês do ano anterior e atingia R$ 1.801,52. Entretanto mantinha-se 9,2% inferior ao valor de novembro de 2020.

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*Com informações do Governo do Estado.

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