- Esporte
- 13 de agosto de 2020
Juliano Piasentin | Inter aproveitou a fragilidade do adversário para se impor no Beira-Rio
Quando o adversário está fragilizado ou é mais fraco o que se deve fazer? Aproveitar e somar 3 pontos. E foi isso que o Internacional fez na noite desta quinta-feira (13). A vitória diante do Santos foi imponente e objetiva. Paolo Guerrero mostrou seu faro de artilheiro, já são dois gols em dois jogos, marca importante para o camisa 9.
Sobre o Santos, a equipe do litoral paulista tende a sofrer no Brasileirão e Cuca vai ter muito trabalho. O alvinegro praiano, a cada partida que passa, parece estar mais distante de uma equipe competitiva, vem perdendo jogadores e sem dinheiro não consegue reposições. A base até que tenta, inclusive um gol saiu e foi anulado pelo VAR, o autor foi Kaio Jorge, joia do sub-20 santista.
O colorado, apesar da superioridade e do 2×0, mostrou mais uma vez a dificuldade na lateral-esquerda. A insuficiência de Moisés faz o torcedor morrer de saudades de Iago e sentir falta até de Uendel, no banco de reservas. Observei uma falta de tato de Coudet. O comandante demorou a mexer, Patrick nitidamente cansado jogou os 90 minutos e Boschilia demorou a ser substituído mesmo sem pernas para seguir.
Aqui também vai uma observação, D’Alessandro, camisa 10, ídolo e capitão entrar aos 45 minutos do segundo tempo é um desrespeito. A história do atleta não merece ser “manchada” a esse ponto, entrar apenas para ganhar tempo é uma injúria para o craque colorado. No Brasileirão o Inter agora viaja mais uma vez, vai para o Maracanã onde no domingo reencontra Odair Hellmann, o Papito é o próximo adversário.