- Esporte
- 22 de julho de 2020
Juliano Piasentin | GreNal da Pandemia: o clássico que não deveria acontecer
Foram 127 dias sem futebol, mais de 100 dias em que o Rio Grande do Sul se encontrava em melhores condições sanitárias do que o restante do país. Durante este tempo o retorno do estadual chegou a ser cogitado e acabou barrado, não se aceitou a discussão e eu mesmo fui contra, estava errado.
O momento (se ele já existiu) era antes e não agora, estamos à beira de um caos em nossos hospitais e as frequentes contaminações de atletas mostra que nem o protocolo mais seguro está livre do coronavírus. Para o GreNal por exemplo, ambas as equipes perderam jogadores assintomáticos antes do clássico, eles treinaram e tiveram contato com companheiros antes disso, ou seja, o jogo não é seguro.
Agora falando no jogo jogado, são quatro meses sem futebol e apenas duas semanas de trabalhos coletivos. Tudo indica que será o GreNal da ferrugem, ambos times travados e sem qualquer ritmo de jogo, a decisão do vencedor será em uma bola parada ou um chute de longa distância, mais do que nunca os goleiros Marcelo Lomba e Vanderlei serão peças fundamentais. A atenção dos arqueiros vai ser decisiva, o clássico será definido no mínimo detalhe.
Vale lembrar que o duelo será transmitido ao vivo em TV aberta a partir das 21h30, então fique em casa e assista no sofá sem o tradicional churrasco entre amigos. Não é o momento para aglomerações, faça uma chamada de vídeo, toque flauta através do Whatsapp e #FicaemCasa. Apesar de tudo, GreNal é GreNal e vice-versa.