Juliano Piasentin | Como é bom ser campeão; nostalgia e emoção nas reprises da dupla Grenal

Juliano Piasentin | Como é bom ser campeão; nostalgia e emoção nas reprises da dupla Grenal
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Torcedores puderam reviver as primeiras conquistas da América. Foto: Divulgação

Com tanto tempo sem futebol ao vivo, a televisão encontrou uma maneira de matar a saudade e mexer com a paixão do torcedor. Ver duas Libertadores distintas trouxe velhas e novas emoções, como é bom ser campeão!

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Não é ao vivo, sabemos do resultado e mesmo assim ainda é emocionante. Primeiro foi o tricolor, uma reprise da partida entre Grêmio e Peñarol no saudoso Estádio Olímpico Monumental em 1983. Imagem distorcida, nada de Full HD ou 4k, Libertadores raiz com muitas divididas e confusões, também havia os talentos de Tita e do garoto Renato Portaluppi e o sangue de De León ao erguer a taça (por culpa de um prego).

As emoções daquele 28 de julho de 1983 voltaram no 17 de maio de 2020. Aqueles que não eram nascidos naquela primeira conquista puderam assistir a íntegra e sentir a primeira conquista da América em azul preto e branco. Por falar nesse confronto, inclusive, as regras eram diferentes, o goleiro podia pegar a bola com as mãos ao ser recuada, apenas eu fiquei agoniado com isso? Aos nossos olhos aquilo parecia tão errado e a cada recuo um pedido de falta era feito mentalmente.

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Já os colorados puderam assistir a finalíssima disputada em 16 de agosto de 2006, um Beira-Rio diferente, ainda com o “boné” que caracterizava a cobertura do estádio. Uma noite fria apenas fora de campo, no gramado do Gigante foi uma espécie de libertação vermelha ao conquistar a América sobre o atual campeão São Paulo. Se em 1983 eu não era nascido (apenas um jovem latino-americano), o ano de 2006 ainda está na memória recente, o dia seguinte igualmente e poder rever aquele momento trouxe muitas lembranças e a sensação de: Estou velho, já se passaram 14 anos praticamente.

A tarde de 24 de maio também serviu para mais uma vez saudar o eterno capitão Fernandão, um jogador de técnica refinada, liderança e postura tática exemplar. O momento em que F9 levantou a taça pela primeira vez foi também o instante em que um foguetório tomou conta de toda cidade, sim, aquela conquista gerou uma comemoração semelhante e aposto, só não com o mesmo entusiasmo por estarmos em meio a uma pandemia onde aglomerações são evitadas.

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As primeiras conquistas jamais vão ser esquecidas e agora estão ainda mais vivas na memória dos torcedores. Dos mais jovens que eram criança ou nem mesmo nascidos, até quem já havia vivenciado aquele sentimento. Ser campeão é ficar eternizado e aqueles grupos, de 1983 pelo lado gremista e de 2006 pelo colorado fizeram isso, o futebol gaúcho agradece. Os próximos domingos, mesmo sabendo os resultados, nos guardam mais emoção, primeiro com Grêmio x Hamburgo na gelada Tokyo, depois Internacional x Barcelona em Yokohama.

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