- Especial
- 16 de outubro de 2023
Jornalista e crítico musical ministra palestra sobre os “Sons de Gravataí”
Na tarde desta segunda-feira (16/10), o jornalista, pesquisador e crítico musical André Valdez apresentou a palestra “Sons de Gravataí: as raízes musicais da Aldeia” para alunos da Escola Sesi de Ensino Médio Albino Marques Gomes. Amanhã (17/10), a atividade será promovida para outros estudantes, mobilizando nos dois dias cerca de 100 jovens. Colunista da área cultural no Giro de Gravataí, o palestrante compartilhou com o público registros históricos da cena musical na região e memórias pessoais, visto que acompanhou de perto a trajetória de vários músicos locais.
De acordo com o professor de Música Mateus Berger, os estudantes do Sesi estão desde o mês passado envolvidos em um projeto sobre os sons de Gravataí, gravando, inclusive, sonoridades pela cidade para produção uma música no encerramento do trabalho. As turmas realizam ainda pesquisas sobre bandas e espaços para apresentações musicais, temas que foram abordados na explanação de André Valdez.
As pesquisas do jornalista se concentram no movimento musical iniciado na década de 50 no município e seguem até a atualidade. O palestrante fala sobre artistas, casas de shows e espaços culturais que fizeram história e que ainda seguem em atividade. Presente e passado se mesclam no relato do crítico musical. “A Gravataí de Glau Barros é a mesma Gravataí do Catutas Boy. Gravataí que foi e ainda é do João Maciel, o Tita, é a mesma que hoje tem Marcos Delfino, que brilha e encanta aqui e nos palcos do Sul do país. A Gravataí de Neno Baz é também a Gravataí de Edu Moreira. A terra de Giovani Belbass, Marcão Acosta e Luis Benicio foi também, por muitos anos, o lar de Arthur de Farias. E, todos juntos, equivalem a uma sinfonia gravataiense”, diz.
Entre tantas bandas originadas na Aldeia, o colunista faz menção a nomes como Madame X, Bruxa de Pano, Alcatraz, Nômades e Frida, mas reforça: essa terra tem muitos outros artistas que contribuíram para o cenário musical na cidade. Não há, por exemplo, como esquecer dos saudosos maestro Aléxius Follmann e mestre Ivam Silveira. No quesito grupos, a apresentação de André destaca Acadêmicos de Gravataí e CTG Aldeia dos Anjos. Quanto aos locais onde os músicos encontraram vitrine, o pesquisador salienta os clubes do município, como Paladino, Alvi-Rubro, Seis de Maio e Veterano, todos ativos, porém com outros perfis hoje em dia.
Para saber mais sobre as pesquisas realizadas pelo jornalista, entre em contato pelo @andrevaldez.santos no Instagram.