Governo muda a data de retorno obrigatório das aulas presenciais no RS; volta ainda divide opiniões

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Escola Barbosa Rodrigues, no Centro, é hoje o maior colégio estadual da cidade.

O Governo do RS já havia anunciado, mas em um ajuste nesta sexta-feira (29) decidiu prorrogar para o 8 de novembro o retorno obrigatório das aulas presenciais no RS. A medida havia sido ajustada para a próxima quarta (03), mas segundo o Gabinete de Crise, a mudança foi aceita após um pedido feito pelos diretores para que comuniquem a comunidade sobre a retomada. 

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Com isso, no dia 08 o retorno das aulas está previsto para estudantes da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio de todas as redes; estadual, municipal e instituições privadas. Para o governador Eduardo Leite (PSDB), com os indicadores da pandemia estáveis, ou até caindo, e com a vacinação em ritmo acelerado, é possível tomar esta decisão.

“As crianças e adolescentes não estão isolados em casa. Estão interagindo e participando da sociedade. Portanto, não adianta apenas restringir a interação deles na escola. A escola é onde muitos têm acesso à alimentação e onde o processo de aprendizagem é mais efetivo. Neste momento, os efeitos colaterais de termos um ensino fragilizado são mais graves do que a própria doença”, disse em reunião com os demais setores do governo.

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O Gabinete de Crise observa, contudo, que as atividades presenciais estão liberadas desde que sejam garantidos os protocolos sanitários vigentes. Em casos excepcionais, como condições médicas específicas e comorbidades, será autorizada a continuidade das atividades escolares do estudante em regime remoto.

“A escola não é foco de contaminação. Ela reflete a condição da comunidade em que está inserida. Precisamos desse retorno pela questão pedagógica, cada dia é importante para os estudantes. Quanto mais tempo sem a escola, mais difícil é trazer os jovens de volta”, disse a secretária da Educação, Raquel Teixeira.

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Do outro lado, professores e diretores de escolas não entendem a medida como correta, e apontam as dificuldades para o retorno, como por exemplo o controle dos alunos no uso de máscaras e as precauções para o distanciamento. Um outro ponto também abordado foi a situação estrutural de algumas escolas públicas, que necessitam de reparos urgente, principalmente na rede elétrica, gerando perigo para os alunos e professores. 

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