- Geral
- 19 de janeiro de 2023
Fiscalizações em terra da captação de água no Rio Gravataí já totalizam 176 hectares
A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do Rio Grande do Sul divulgou, na tarde desta quinta-feira (19/1), o balanço parcial de fiscalizações realizadas na região do Rio Gravataí, nos municípios de Gravataí, Glorinha e Viamão. As ações têm como objetivo verificar se os empreendedores estão cumprindo o que prevê a Portaria Sema 38/2020, que suspende a captação de água quando o nível atingir estado crítico.
“As nossas equipes estão atentas às consequências da grave estiagem e atuando para garantir o abastecimento público dos municípios que fazem uso da água no Rio Gravataí. As ações de fiscalização têm como principal objetivo orientar os empreendedores quanto às condições para a captação”, explica a titular da pasta, Marjorie Kauffmann.
Segundo informações da equipe do Departamento de Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS) da Sema, as ações começaram em 16 de dezembro de 2022 e, até agora, já foram realizadas dez incursões na região, sendo oito por terra e duas por ar, com o uso de helicóptero do Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM).
Cada fiscalização em terra percorreu, em média, uma área de 22 hectares, totalizando aproximadamente 176 hectares distribuídos em seis propriedades. Além de equipes da Sema e do CABM, técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) integram as ações. A previsão é de que as fiscalizações ocorram até o fim do período de estiagem.
Irregularidades constatadas
Até o momento, apenas uma propriedade fiscalizada está sendo investigada por obstrução de recurso hídrico, porque barrou por completo a passagem da água que é direcionada para um canal que tem como destino final o Rio Gravataí. Os técnicos do DRHS estiveram no local e realizaram a desobstrução.
A propriedade já foi notificada administrativamente. O empreendedor tem cinco dias, a contar do recebimento da notificação, para cessar todas as intervenções irregulares. Além disso, precisará apresentar um cronograma de execução, acompanhado da localização de cada desmobilização. Caso o empreendedor não cumpra o determinado, poderá sofrer sanções como pagamento de multa, cancelamento de todas as autorizações de uso de água e cassação das licenças ambientais.
*Com informações do Governo do RS.