Fiocruz confirma dois primeiros casos da variante Delta no RS

Fiocruz confirma dois primeiros casos da variante Delta no RS
Continua Depois da Publicidade
Números foram confirmado pelo Ministério da Saúde. Foto: Peter Ilicciev/Agência Brasil

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, confirmou nesta segunda-feira (19) os dois primeiros casos no Rio Grande do Sul da variante Delta do coronavírus (B.1.1.617.2 – de origem na Índia). Trata-se de dois residentes de Gramado, sem histórico de viagem para outro país ou estado. As amostras foram enviadas ao laboratório carioca na última segunda-feira (12) e fazem parte de uma mesma cadeia de transmissão (contactantes).

Continua Depois da Publicidade

Outros quatro casos suspeitos da variante Delta seguem em investigação na Fiocruz (dois de Sapucaia do Sul, um de Esteio e um de Canoas). Os resultados devem sair ao longo desta semana. A amostra de um paciente de Santana do Livramento também foi enviada para o sequenciamento completo, mas já foi descartado se tratar desta variante por um sequenciamento parcial no Lacen.

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) realiza, pelo Lacen/RS e pelo Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT), testes preliminares para a identificação desses casos suspeitos, incluindo sequenciamento parcial. As análises determinam se a amostra é uma provável VOC (variante de preocupação, da sigla em inglês) a partir da identificação genes específicos que são diferentes entre os tipos de vírus. Ao serem enviadas para a Fiocruz, as amostras passam por um sequenciamento genômico completo, que fornece detalhes do perfil de mutações e classifica com precisão a linhagem de cada amostra.

Continua Depois da Publicidade

O que já sabemos sobre a Delta

A maior característica desta linhagem, já comprovada cientificamente, é a maior transmissibilidade. Essa linhagem também apresenta uma diminuição da eficácia dos anticorpos produzidos pelas vacinas, sendo que apenas uma dose (nos esquemas que preveem duas) pode ser pouco efetiva contra essa variação. Por isso, a Secretaria da Saúde (SES) orientou que o intervalo entre doses seja de 10 a 12 semanas dos imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca, no intuito de acelerar a aplicação do esquema vacinal completo da população.

Quanto a gravidade, ainda não há evidências de que a Delta provoque uma doença mais ou menos agressiva em relação às outras linhagens.

Continua Depois da Publicidade
Continua Depois da Publicidade
Continua Depois da Publicidade

Notícias Relacionadas

Dia D de vacinação acontece no próximo sábado em Gravataí

Dia D de vacinação acontece no próximo sábado em…

Com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal da população, em especial de crianças e idosos, a Prefeitura de Gravataí promove…
População de Gravataí é orientada a completar esquema vacinal contra a Covid-19

População de Gravataí é orientada a completar esquema vacinal…

Devido ao aumento de casos e internações por Covid-19 no Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde de Gravataí e…
Gravataí inicia vacinação da Covid em nova faixa etária de crianças com comorbidades

Gravataí inicia vacinação da Covid em nova faixa etária…

A Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), inicia a aplicação da primeira dose contra a Covid-19…