Filha de Rubens Heger se torna a principal suspeita pelo desaparecimento do casal

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Imagens da câmera de vigilância mostram a movimentação do dia da visita antes do sumiço do casal. Foto: Reprodução

O caso que vem impressionando Cachoeirinha acaba de ganhar mais um desdobramento na investigação. Depois de buscas e coleta de evidências feitas na casa da filha de Rubens Heger, desaparecido em Cachoeirinha no início de março, a polícia a aponta como principal suspeita do sumiço do idoso e sua esposa Marlene Heger Stafford, de 53 anos.

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A polícia realizou na última sexta-feira (25) uma extensa varredura na residência da suspeita. Na busca, a investigação encontrou um molho de chaves semelhante ao de Rubens, notebook, HDs externos e celulares, sendo também um dos aparelhos parecido com o que Rubens possuía.

Além das chaves e eletrônicos, a investigação encontrou agulhas de insulina e veneno de rato dentro da casa. Do lado de fora, havia uma pá suja com terra que também foi encaminhada à perícia. Por fim, dentro do carro foi identificado sangue com o uso de luminol, substância que emite luz ao entrar em contato com sangue.

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O delegado encarregado do caso Anderson Spier afirma que tudo será enviado à perícia. A investigação aguarda também o resultado da análise dos alimentos encontrados na casa do casal na semana em que o desaparecimento foi registrado.

O filho dela, de 28 anos, que também se tornou suspeito por acompanhar a mãe no dia da visita, que antecede o desaparecimento, permaneceu em silêncio por recomendação do próprio advogado. Conforme apurou a reportagem do Giro de Gravataí, a justificativa alegada é de que o rapaz sofre de transtornos mentais, e por isso foi orientado a não comentar sobre o caso.

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Depoimentos

A versão principal dos depoimentos da suspeita é de que ela foi visitar os pais no dia 27 de fevereiro e, além de ajudar a arrumar a casa, ainda levou os pais com ela para a sua própria casa no bairro Niterói, em Canoas. Isso explicaria, por exemplo, o momento em que colchões taparam a visão de câmeras de vigilância do local. Segundo ela, neste momento estavam arrumando a garagem da casa.

Familiares do casal em depoimento afirmaram que a filha de Rubens estava afastada do pai e estava tentando reatar a relação nos últimos tempos. Além disso, o filho de Marlene apontou que o relacionamento dela com a filha de Rubens não era muito bom.

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A polícia segue na busca por respostas para o paradeiro de Rubens e Marlene. Junto a isso, deixa abertos dois números para a população ajudar com qualquer tipo de informação. O telefone de plantão é o 181 e o disque denúncias da 1ª Delegacia de Polícia de Cachoeirinha é o (51)3470-6122.

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