Exclusivo | Uber preso por estupro em Porto Alegre é investigado pela morte de Maria Aline

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A caixa com quase 500 páginas que está armazenada em uma sala na Delegacia de Homicídios de Alvorada, ainda está aberta, e é remexida seguidamente pelo agentes para o cruzamento de dados e novas informações que chegam sobre o caso. Embora tenha sido um dos crimes de maior mistérios dos últimos dez anos da região metropolitana, a polícia, constantemente, vem pedindo análises de materiais genéticos de criminosos presos por estupro, afim de localizar o responsável, ou os responsáveis pela morte de Maria Aline Ourique.

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O mais novo suspeito do caso, que já contabiliza uma lista extensa de criminosos que já foram investigados, foi preso no dia 12 de setembro pelos crimes de estupro, cárcere privado e falsificação de documentos. O homem de 36 anos, atuava como Uber, e foi chamado para uma corrida em Gravataí, às margens da ERS 020.

De acordo com o delegado Leonel Baldasso, titular da 1 Delegacia de Polícia de Cachoeirinha, o homem deveria largar a jovem após 30 minutos depois do embarque, prazo estipulado através das investigações e informações do GPS do veículo, no qual a polícia teve acesso. Os policiais constataram que ele havia passado em frente à residência da vítima, e a levou para Alvorada.

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Quase três horas depois, por volta das 06h da manhã, o homem deixou a jovem em frente a sua casa. Ainda segundo Baldasso, ela teria relatado o que havia ocorrido na noite anterior, e acionou a polícia. Os detalhes como; móveis, cachorros no pátio e até a cor do colchão em que a jovem foi mantida em cárcere na casa, ajudaram a investigação, que chegou ao local indicado e confirmou como o cativeiro. A polícia ainda constatou que o criminoso utilizou de documentos falsos para se cadastrar no Uber e iniciar as corridas.

‘Modus Operandi’ chamou a atenção de Alvorada

Embora todos os criminosos presos no estado por este tipo de crime, se tornam suspeitos do caso de Maria Aline, a prisão do Uber chama atenção da Delegacia de Homicídios de Alvorada, conforme conta o delegado Edimar Machado. “Desde o crime da Maria Aline nós cruzamos os materiais genéticos com todos os homens presos por crimes como estupro, cárcere, algo que relacione a morte dela. Mas esse Uber nos chama a atenção, embora tenha sido preso em Porto Alegre, ele morava em Alvorada, conhecia a cidade e aproveitou que a cliente estava bêbada e a estuprou. A sequência fica semelhante com o que aconteceu com a jovem de Gravataí. 

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O que causa estranheza para nós é que ele também falsificou os documentos para ser Uber, pode ter tido a intenção justamente para cometer estes crimes. Já pedimos a coleta de materiais dele, e vamos cruzar com o que foi encontrado do caso da Maria Aline. Sabemos que naquela época não operava o Uber na região, mas não podemos descartar nada.”, contou Edimar.

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