Ex-comandante do Corpo de Bombeiros de Gravataí é novamente condenado; soldado também foi sentenciado à prisão

Ex-comandante do Corpo de Bombeiros de Gravataí é novamente condenado; soldado também foi sentenciado à prisão
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O ex-comandante do Corpo de Bombeiros de Gravataí, major Iremar Nogueira Charopen, que havia sido condenado no dia 21 de novembro pela Justiça Militar do RS, por crimes envolvendo a venda de Plano de Prevenção de Incêndio (PPCI), quando atuou como comandante em Gravataí, Alvorada e Cachoeirinha, voltou a ser condenado.

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Foto: TJM/Divulgação

No processo, julgado pelo Conselho Especial de Justiça da 2ª Auditoria Militar (Porto Alegre), Charopen e um soldado, que também atuava em Gravataí, foram condenados por movimentações bacárias, oriundas de depósitos feitos por empresários e empresas em forma de propina.

Além disso, a justiça apontou que os dois ministravam, de forma remunerada, cursos de prevenção contra incêndio, um deles ocorrido no condomínio Parque dos Anjos, mas que eram realizados de forma particular e no horário de expediente. Outras irregularidades também apontam que Charopen e o soldado, que atuava na fiscalização de PPCI, haviam aprovados planos que não estavam de acordo com a legislação.

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Primeira condenação também foi por Gravataí 

Em sua primeira condenação, a Justiça comprovou que Charopen isentou o dono de um prédio comercial em Gravataí da instalação dos chamados sprinklers – dispositivo automático de combate a incêndio, conhecido também como ‘chuveirinho’. O empresário, que não teve o nome revelado, foi isentado por meio de propina paga ao major.

Entenda o caso

Dia 09 de novembro, Iremar Nogueira Charopen foi preso preventivamente após ser acusado de crimes de estelionato, falsidade ideológica e corrupção passiva envolvendo a venda de PPCI, em Gravataí, Cachoeirinha e Alvorada.

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No dia 21 do mesmo mês, ele foi condenado a um ano e dois meses de prisão pelo crime de falsidade ideológica. No caso específico, o major teria liberado o dono de um prédio comercial em Gravataí da instalação de sistema hidráulico de prevenção de incêndio de alto custo. O Ministério Público sustentou que o oficial fazia isso mediante pagamento de propina.

Um dia depois, a Câmara de Vereadores votou um requerimento para apurar a participação de outros bombeiros envolvidos nas supostas vendas de PPCI e o recebimento de propina por conta de outras liberações. Na votação, dos 21 vereadores, 19 foram favoráveis à uma apuração paralela. O vereador Bombeiro Batista esteve ausente na sessão por problemas de saúde. O presidente só votaria em caso de empate.

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A Câmara aguarda agora um ofício encaminhado ao Comando-Geral do Corpo de Bombeiros que pede a relação com o nome dos soldados que atuaram em Gravataí sob o comando de Charopen. Conforme o proponente, vereador Alan Vieira, a proposta tem por objetivo auxiliar a investigação para saber se houve a participação de outros soldados no suposto esquema.

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