- Especial
- 9 de agosto de 2023
Escola estadual em Gravataí volta a sofrer com a falta de transporte escolar
A Escola Estadual Estado de São Paulo, na Morungava, em Gravataí, enfrenta uma recorrência de um problema que está afetando a rotina dos alunos. Cerca de 150 estudantes estão atualmente sem transporte escolar, um serviço crucial para a comunidade, dado que a região é predominantemente rural.
No mês de abril deste ano, a mesma instituição educacional já havia vivenciado uma situação semelhante, conforme relatado pelo CPERS, que trouxe à tona essa situação. Uma empresa terceirizada, com sede em Gravataí, foi contratada em caráter emergencial para suprir essa necessidade, mas encerrou a prestação desse serviço no início de agosto.
Segundo o diretor da escola, Ricardo Britz, após três meses de atuação, a empresa retirou-se sob a alegação de buscar um reajuste no valor por quilômetro percorrido junto à Secretaria de Educação (Seduc). Britz expressou apreensão e aguardo por uma resolução.
Medidas foram tomadas ao acionar a Seduc e os responsáveis pelos contratos, pois tanto o contrato emergencial quanto o resultante de licitação estão válidos até o final do mês. O diretor observa que mães e pais estão em estado de apreensão, sem clareza sobre onde buscar auxílio. Ele expressa a necessidade urgente de retomada do serviço de transporte e faz um apelo para resolver essa questão.
“Ressalta-se que os estudantes já sofreram os impactos da pandemia, e agora enfrentam prejuízos educacionais adicionais devido à falta de transporte”. A atuação do governo, de acordo com Britz, carece de supervisão efetiva, visto que a Seduc solicitou aguardo para negociar com a empresa.
O período de espera já se estende por uma semana, e não há certeza quanto à duração dessa situação ou sobre a retomada do transporte escolar para as crianças da escola. A reportagem do Giro de Gravataí busca contato com a Seduc e com a empresa, que não teve o nome divulgado.