Escola de Ensino Especial de Gravataí é destaque na evolução pedagógica

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Foto: Thaila Lopes

A turma de alfabetização e letramento da Escola Municipal de Ensino Fundamental Especial (EMEE) Professora Mercedes Helena Vicentini (antiga Cebolinha), foi destaque de evolução pedagógica no decorrer do ano letivo de 2021 na comunidade escolar. Através do Plano Didático Individualizado (PDI), a turma, que é formada por quatro alunos de 10 a 11 anos com diagnósticos que variam entre deficiência intelectual e autismo, participou de atividades que envolveram a neuropedagogia, a fonoaudiologia e a psicomotricidade.

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Durante a pandemia, a escola sentiu a necessidade de desenvolver algo que melhorasse o ensino dos alunos remotamente e que auxiliasse os pais e responsáveis na gestão destas atividades em casa. Tendo isso em vista este ano, a professora Ana Paula Rangel levou para a escola de ensino especial, atividades neuropedagógicas que foram intensificadas após a retomada das aulas presenciais. Essas atividades variam entre jogos pedagógicos, vídeos tutoriais, matemática com pop it e materiais didáticos personalizados, que focam no desenvolvimento da dificuldade de cada aluno, como, por exemplo, o sussurrofone que trabalha a fala e a audição.

A diretora da escola, Simone Bitello, contou emocionada que a evolução pedagógica da turma de alfabetização foi tanta, que dois dos alunos já estão aptos para serem inseridos na rede de ensino fundamental no próximo ano. Segundo ela, há uma luta diária para a construção dos saberes destes alunos, pois eles chegam muito dependentes e as famílias, por vezes, não sabem o que fazer. “Casos como esses, me deixam muito feliz e emocionada, pois provam que vale a pena investir na educação deles”, exclamou a diretora.

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A professora responsável pela turma de alfabetização, Ana Paula Rangel, afirmou que o objetivo dela com o desenvolvimento das atividades neuropedagógicas é investir no potencial de cada aluno e, que, quando ocorre uma evolução como a desta turma, a realização é muito grande. Segundo ela, “a satisfação é especial, pois o retorno destes alunos também é”.

A avó de um dos alunos, que está apto para ser inserido na rede de ensino, Elisabete Oliveira não acreditava na possibilidade de desenvolvimento do neto que tem autismo e deficiência intelectual, porém, após uma entrevista da professora com ela e da entrega de uma orientação de rotina personalizada para o estudante, a avó começou a notar diferença em Diogo. Dona Elisabete, hoje, é extremamente grata pela evolução do neto. Segundo ela, “Diogo está se tornando outro menino”.

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