Entidades médicas vão à justiça contra abertura de vagas em Medicina na Ulbra

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Três entidades médicas estudam ingressar na justiça contra a ampliação acadêmica anunciada pela Universidade Luteral do Brasil (Ulbra) que prevê a abertura de 480 vagas para o curso de Medicina em Gravataí e outros dois campus no RS. A informação foi confirmada pela reportagem de GZH.

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O Conselho Regional de Medicina (Cremers), o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e a Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) devem entrar com um mandado de segurança até o início da semana. A justificativa das entidades para a ação é que o RS já possui um número superior de médicos ao que é preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Além do alto percentual de profissionais, os órgãos representativos da categoria apontam que é preciso haver uma estrutura hospitalar na região onde um curso de Medicina é instalado, bem como um número mínimo de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) por aluno e “unidades de saúde de qualidade para recebê-los”.

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Em entrevista à GZH, o diretor dos cursos de Medicina da Rede Ulbra de Educação, Marcelo Guerra, se manifestou: “Eu até me propus a ir ao Cremers, ao Simers conversar. Compreendo as reivindicações e sei que essas entidades têm um papel muito sério, e cabe a nós responder às dúvidas. Vamos mostrar na prática o valor desse curso, que é baseado na qualidade — defende o diretor.

Apesar de a taxa de médicos no RS ser três vezes maior do que a mínima recomendada pela OMS, Guerra ressalta que existe um déficit operacional no setor, com recorrentes relatos de fila de espera para operações e consultas.

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O médico também assegura que a formação terá a estrutura necessária para que o curso tenha qualidade. Já estamos em negociações avançadas com muitos hospitais, que têm interesse em fechar conosco. “Também há várias demandas de municípios. Os alunos levam de dois a três anos para começar a ter aulas no hospital, então temos tempo para fazer essas definições”, garante o diretor.

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