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  • 12 de outubro de 2020

Empresário propõe a doação de balanço adaptado para crianças cadeirantes a praça de Gravataí

Empresário propõe a doação de balanço adaptado para crianças cadeirantes a praça de Gravataí
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Balanço oferece segurança para que criança brinque sem sair da cadeira. Foto: Prefeitura de Pato Branco/Divulgação

Há pouco mais de 10 anos, Maicon e Jéssica Costa ganharam Sofia. Diagnosticada com microcefalia e paralisia cerebral, a filha do meio sempre precisou de algumas coisinhas diferentes da maioria das outras crianças. Alguns medicamentos, cuidados médicos, cadeira de rodas.

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Mas os pais sempre lutaram para que ela pudesse ter uma vida plena, tanto que criaram a página Somos Todos Sofia, no Facebook, para mostrar que ela pode viver totalmente integrada à sociedade. “Queremos acabar com a discriminação e mostrar que de fato uma criança especial tem um dia a dia normal como qualquer pessoa”, diz a descrição da página.

Porém, o empresário Maicon Costa também identificou que muitas vezes a cidade não possui os recursos necessários para atender a todas as crianças. “Eu sei que tem bastante criança especial. A gente costuma sempre passear com as minhas filhas. Graças a Deus a gente tem uma condição boa. Mas quando a gente ia nas principais pracinhas de Gravataí, a do Parcão e a do Dom Feliciano, eu sempre tinha que pegar ela no colo, colocar no balanço, isso gerava estresse e dor, até que a gente desistiu”, revelou.

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Para que outras crianças não passem pelas mesmas dificuldades de Sofia nas pracinhas de Gravataí, Maicon decidiu doar um balanço adaptado ao município. “Ele custa em torno de R$6 mil a R$8 mil”, revelou. “Hoje, uma criança cadeirante pode ir na pracinha, mas não pode brincar. A mãe tem que pegar no colo, pode machucar a criança”, analisou.

A proposta de Maicon é doar o brinquedo, deixando que a Prefeitura fique responsável pela instalação e pela manutenção.”Tenho certeza que a hora que tiver um balanço adaptado, muitas mães, muitas famílias vão levar suas crianças. Hoje elas levam, mas a criança fica na cadeira de rodas, parada”.

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