Empresário foi morto com golpes de espeto; o que a polícia já sabe sobre o crime brutal em Gravataí

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Era por volta das 14h30 da tarde desta última quinta-feira (09) quando as primeiras informações vindas do endereço 2130, da Estrada do Rosários, dava conta de mais um crime atroz a ser superado pelos moradores da então pacata Morungava, zona rural de Gravataí.

As informações do assassinado brutal do empresário e comerciante Joaquim Azevedo de Souza abalaram amigos, familiares e também funcionários, inconformados com a partida do morador oriundo da região. Um pouco antes das 16h, Joaquim foi sepultado, em caixão fechado, com a foto de seu cachorro, na presença de toda a comunidade da região.

A morte do empresário ficará agora sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios de Gravataí, que já investiga a autoria do crime e a motivação. Na residência, o corpo de Joaquim foi encontrado próximo de uma bancada, na cozinha. Os cortes profundos na cabeça e braço denunciam um crime brutal. Em cima bancada mesa de mármore, uma possível prova do crime. Uma espécie de espeto, envergado, e que segundo os peritos, pode ter sido usado pelos criminosos, ou criminoso, para golpear a vítima.

Para o delegado Eduardo do Amaral, titular da Homicídios, duas linhas de investigação são apuradas. “Temos duas linhas ainda. A primeira é a execução, na qual não temos nenhuma prova contundente que leve a isso. A segunda é o latrocínio (roubo seguido de morte). No local, um familiar não localizou a carteira dele, uma quantia em dinheiro e o celular da vítima. Estamos apurando tudo neste momento”, disse Amaral logo no início das investigações.

Conforme fontes consultadas pela reportagem do Giro de Gravataí, Joaquim tinha uma boa condição de vida e não tinha inimigos. A Delegacia de Homicídios de Gravataí recebe denúncias anônimas pelos telefones (51) 39452741 ou WhatsApp (51) 986088876. A Polícia Civil garante total sigilo dos denunciantes.

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