Em uma das linhas de investigação, polícia apura se morte de empresário em Gravataí foi encomendada

Em uma das linhas de investigação, polícia apura se morte de empresário em Gravataí foi encomendada
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Polícia já descarta o crime de latrocínio – roubo seguido de morte. Foto: Giro de Gravataí/Especial

A Polícia Civil de Gravataí, logo nas primeiras horas de investigação sobre a morte do comerciante Aldair Francisco da Silveira, de 63 anos, descartou a possibilidade de um latrocínio – o roubo seguido de morte, e busca agora identificar quem teria motivos para executar o empresário, alvejado dentro do próprio estabelecimento comercial na tarde desta última quinta-feira (08).

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A linha de homicídio foi reforçada após os relatos preliminares de testemunhas, que confirmaram à polícia que o autor dos disparos fugiu sem levar nada. Além disso, ao entrar no estabelecimento, o suspeito pediu para um funcionário pregos. Ao ser informado para se dirigir aos fundos do local, foi até o empresário, sacou o revólver e efetuou dois disparos.

Aldair chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Ele foi alvo de dois disparos, um no tórax e outro no abdomen. Ainda segundo informações coletadas pelos investigadores da Delegacia de Homicídios, o homem fugiu do estabelecimento em um veículo Kadett, que foi encontrado queimado minutos depois, na Estrada da Cavalhada, com ligação à BR-290.

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Conforme o delegado responsável pelo caso, Ricardo Milesi, a investigação trabalha agora para descobrir as circunstâncias e identificar os autores. “Estamos trabalhando com a possibilidade de homicídio. Não foi subtraído nada, não anunciaram o assalto. Porém, ainda não temos uma linha concreta sobre a motivação para o crime. Neste ponto não descartamos nada”, destacou o Milesi.

Foto: Giro de Gravataí/Especial 

Em 2017 o filho de Aldair, Michael Francisco da Silveira, na época com 35 anos, foi morto a tiros em outra madeireira da família, esta às margens da ERS-020. Na ação, dois criminosos chegaram em uma motocicleta, entraram no estabelecimento e perguntaram pela vítima. No escritório, Michael foi surpreendido por um dos criminosos, que abriu fogo.

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Logo nos primeiros meses de investigação a polícia chegou a trabalhar também com a hipótese de um crime encomendado, mas o inquérito não foi concluído. A polícia busca agora identificar se existe ou não a relação entre os dois crimes, que para os investigadores, tem as dinâmicas semelhantes.

Empresário morto em madeireira em Gravataí teve filho executado em outro comércio da família em 2017

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