- Polícia
- 29 de outubro de 2020
Dois meses após assassinato, cooperação entre policiais de Gravataí e Santo Antônio da Patrulha busca desvendar o caso
A falta de efetivo e a troca na chefia de investigação são algumas das dificuldades encontradas pela Delegacia de Polícia de Santo Antônio da Patrulha para apurar os fatos do assassinato de Aírton Cardoso. Morador da Rua Pampa, no bairro Sítio Gaúcho, em Gravataí, o homem de 56 anos saiu de casa no dia 10 de agosto, após receber uma ligação, por volta das 11h. Ele não levou documentos, a chave de seu carro ficou na ignição.
Por mais de uma semana, os familiares e amigos procuraram por Aírton, que era conhecido no meio tradicionalista. As buscar terminaram no dia 18, quando um caçador encontrou o seu corpo na região do Canta Galo, em Santo Antônio da Patrulha, e chamou a polícia.
A perícia identificou que Aírton, que era natural de Santo Antônio da Patrulha, foi atingido por três disparos de arma de fogo. No dia seguinte ao encontro do cadáver, o responsável pela Delegacia de Polícia da cidade, delegado Valdernei Tonete, informou à reportagem do Giro de Gravataí que a principal linha de investigação era execução.
Na tarde de hoje (29), Tonete confirmou que as investigações estão evoluindo, mas não poderia confirmar nenhuma informação para não atrapalhar no levantamento dos fatos. Para este caso, a falta de efetivo da DP local está sendo compensada pela colaboração da Polícia Civil de Gravataí.
“Temos que dar o crédito para quem está nos ajudando. Como ele era de Gravataí, muitas diligências foram realizadas na cidade com o apoio da Polícia Civil daí”, destacou Tonete.