Dois meses após apreensão de 600 quilos de maconha, ex-vereador de Cachoeirinha segue preso

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Vereador foi preso em flagrante após uma operação em Cachoeirinha e Porto Alegre apreender cerca de 800 quilos de maconha. Foto: Divulgação

Dois meses após a investigação do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil que apreendeu cerca de 800 quilos de maconha em dois endereços na Região Metropolitana, o ex-vereador de Cachoeirinha, Manoel D’Avila (PV), segue preso na Penitenciária de Canoas, Pecan. O parlamentar foi detido em flagrante por porte ilegal de arma de fogo no dia 03 de dezembro, além de ser o suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. Desde então ele aguarda o julgamento de um habeas corpus.

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Conforme a Polícia Civil, a investigação de três meses levou os policiais a monitorarem uma área, onde está localizada a Associação Humanitária de Assistência Social – Ahumas, que fica no Distrito Industrial do município, local da prisão do político. Ainda segundo a apuração dos agentes do Denarc, a movimentação de veículos, principalmente na madrugada, era intensa, e informações davam conta de que era do local que uma organização criminosa distribuía as drogas que seriam revendidas no município e em cidades vizinhas.

Simultaneamente à ação que prendeu o vereador, eles monitoravam um veículo que trafegava na região e realizaram uma abordagem, no bairro Jardim do Bosque, há cerca de três quilômetros do sítio onde Manoel acabara de ser preso.  Dentro do carro eles encontraram os 600 quilos de maconha. No mesmo dia, a investigação descobriu uma residência em Porto Alegre, que também serviria como depósito de drogas. No local outros 200 quilos de maconha foram apreendidos.

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Manoel segue detido na Penitenciária de Canoas.

Durante a prisão em flagrante, Manoel tentou justificar sua presença no local e informou que acompanhava a ampliação da associação, com um centro de terapia com cavalos. Além disso, ele confirmou as visitas quase diárias ao local, mas desconhecia qualquer movimentação de drogas. Na casa, dentro do terreno, os policiais localizaram um revólver calibre 38, com numeração raspada. Ele afirmou desconhecer o armamento. Um dia após o caso, Manoel teve sua prisão convertida para preventiva.

Defesa

O advogado do político, Antenor Colombo Neto, falou com a reportagem do Giro de Gravataí e aponta uma série de inconsistências na investigação que resultou na prisão de Manoel como um dos suspeitos do esquema de drogas. Além disso, ele também destacou que outros fatores, incluindo informações erradas por parte da imprensa, contribuíram para o pré-julgamento do vereador, e destaca que os fatos apresentados por ele não são teses de defesa, e sim, o que se sabe do processo até o momento.

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“Nós fizemos um habeas e agora estamos aguardando o julgamento, já que o judiciário havia entrado em regime recesso. O Manoel segue preso, está muito abalado, e muitas coisas que saíram nos jornais não condizem com a verdade, principalmente das informações sobre a localização da droga, que não foi encontrada na posse do vereador, nem mesmo no sítio aonde ele estava.

Não faço aqui uma defesa tentando alegar coisas, mas informo através do próprio relatório da polícia, dos próprios detalhes da investigação. O que temos hoje é que eles localizaram os mais de 600 quilos da droga em um veículo, que estava em um endereço no bairro Jardim do Bosque. Isso fica a três quilômetros do sítio que o Manoel estava. O veículo que foi flagrado não possuía condutor e qualquer ligação com o vereador.

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A investigação aponta que eram intensas as movimentações no sítio, principalmente na madrugada, mas esta é minha dúvida, aonde está o vereador nisso tudo. Eles invadiram o local sem mandado, sem nada e o prenderam pelo fato de acharem que o veículo havia passado pelo local. O vereador de fato estava neste sítio, mas todos sabem dos projetos sociais que desenvolvia como vereador e ali companhava a instalação de um projeto social.

Tinham outras pessoas que frequentavam a área, por isso a minha indagação, não encontro indícios da participação do vereador no próprio processo. Não tem nada contra ele, que segue preso, com o carro apreendido. Sempre foi envolvido em causas sociais, não tem passagens na polícia e está lá, preso, no falecimento de sua mãe não conseguiu se despedir. É revoltante uma situação dessas”, finalizou Colombo.

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