- Polícia
- 20 de maio de 2020
Delegacia para investigar quadrilhas especializadas na região será inaugurada ainda neste ano em Gravataí
Há cerca de dois anos, as primeiras informações de uma nova delegacia em Gravataí começaram a circular. Uma unidade para investigar quadrilhas especializadas na região sairia do papel em Gravataí e atuaria em toda a área de competência da regional no município (Cachoeirinha, Gravataí, Viamão e Alvorada).
No ano passado, a chefe de polícia do RS, Nadine Anflor, em entrevista ao Giro de Gravataí, confirmou estar no cronograma a abertura da unidade em Gravataí. Nesta semana, o assunto voltou à tona e foi confirmado pelo diretor da 1ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM) de Gravataí, delegado Juliano Ferreira.
Cerca de 12 policiais e um delegado serão os responsáveis pelas investigações e atuação em cima de quadrilhas especializadas que têm como atuação ou reduto a região metropolitana. A Delegacia de Polícia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas – Draco será sediada no andar a cima da Delegacia de Homicídios, que hoje atua para frear as quadrilhas responsáveis pela traficância no município, e que consequentemente geram uma guerra envolvendo execuções brutais na cidade.
Na Draco, que deverá ser inaugurada em setembro deste ano, os policiais ficarão exclusivamente responsáveis pelas quadrilhas, não só do tráfico de drogas, mas também especializadas em outros tipos de crimes, como os grupos que atuam no roubo de veículos e até mesmo abigeatários da região metropolitana, que entre 2018 e 2020 foram alvos da Draco de Bagé.
Para o delegado, unidade em Gravataí é uma urgência
“Nós podemos dizer que a Polícia Civil deve essa para Gravataí. Somos uma das únicas DPRM que não tem uma delegacia de repressão a estas quadrilhas. Ao que tudo indica, em setembro a Draco estará em pleno funcionamento aqui em Gravataí. Esse é a nossa principal meta. Depois disso, estamos trabalhando também para reativar a Delegacia de Pronto Atendimento de Alvorada e a efetividade das Volantes”, destacou Juliano Ferreira.
Ainda de acordo com o delegado regional, é possível que um atraso ocorra por reflexo da formação dos novos agentes da Acadepol. “Se ocorrer algum atraso será por conta dos agentes da Acadepol. Eles ficaram parados por conta da pandemia e retornaram agora. Se tudo ocorrer bem, eles se formam em agosto e mantemos o cronograma da Draco para setembro, já que os novos substituirão os policiais que irão para esta especializada”, ressaltou o delegado.