Com uma história de glórias e lutando contra as dificuldades, Cerâmica completa 71 anos

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Recopa Sul-Brasileira de 2010 foi a maior conquista da história do clube. Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira (19), um símbolo de Gravataí completa 71 anos. Foi no dia 19 de abril de 1950, que nasceu o Cerâmica Atlético Clube., Embora esteja afastado das competições profissionais, o time de Gravataí tem uma história de conquistas no futebol amador e também no profissional.

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Cinco anos após a sua fundação, veio o primeiro título, em 1955, Gravataí foi pintada de preto, verde e amarelo com a conquista do Campeonato Municipal. Já em 58, junto com o Paladino e o Alvi-Rubro, o Cerâmica foi fundador da Liga Gravataiense de Futebol. O clube ainda venceu outras três edições do Citadino, em 1966, 1987 e 1988.

Alguns dos capítulos mais importantes da história do Cerâmica foram escritos já no Século XXI. Em 2007, mais precisamente no dia 26 de agosto, o time estreou no futebol profissional, sendo derrotado pelo Guarani de Venâncio Aires, pela Copa da Federação Gaúcha de Futebol. Uma semana depois, veio a primeira vitória como profissional, no dia 2 de setembro, contra o Juventude, no Alfredo Jaconi.

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Já no ano seguinte, o clube chegou à primeira final profissional, também pela Copa FGF, sendo derrotado pelo Pelotas. Para chegar à decisão, os gravataienses deixaram os juniores de Grêmio e Internacional pelo caminho.

Não demorou para conquistar a primeira taça profissional. Em 2010, o Cerâmica foi Campeão da Recopa Sul-Brasileira, derrotando o Brusque de Santa Catarina. No mesmo ano, o clube já havia sido, novamente, vice-campeão da Copa da FGF, que teve o Inter como vencedor.

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Em 2011, mais um capítulo importante, o vice-Campeonato Gaúcho da Divisão de Acesso, que permitiu ao Cerâmica a disputa da série principal em 2012, terminando em 10º, entre 16 participantes.

A história recente do Cerâmica, seus anos mais vitoriosos, se confunde também com a história de Felipe Harzheim, preparador físico e coordenador da escolinha., Funcionário mais antigo do clube, o profissional, natural de Porto Alegre, é conhecido em Gravataí como Felipão do Cerâmica.

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“O Cerâmica é a minha segunda casa, literalmente. Eu morei no clube, sou funcionário há mais de 20 anos. Foi o clube que ajudou na minha formação profissional. Comecei nas escolinhas, no tempo do Adriano Martins, fui evoluindo, subindo de categoria”, lembra Felipão, que chegou aos profissionais e participou das maiores conquistas do clube, “que automaticamente também são as minhas maiores conquistas”, analisa.

Além das glórias entre os profissionais, Felipão se orgulha do trabalho realizado com os jovens. “Chegamos a ser a terceira maior força do estado na categoria de base, só perdíamos para Grêmio e Inter no ranking da federação. O Cerâmica é a minha casa, é o clube que eu amo, que eu defendo. Lógico que eu sou profissional, já trabalhei em outros clubes. Se tivesse  que enfrentar o Cerâmica, faria da melhor maneira possível, mas é um clube que eu tenho um carinho muito grande”.

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Acreditando no clube, que hoje já não tem mais time profissional, Felipão segue o trabalho nas escolinhas, muitas vezes exercendo outras funções, como cortar a grama do campo antes de passar o treinar seus alunos. “Eu não desisto e pretendo não desistir enquanto eu tiver forças e esperança. Vou continuar mantendo o trabalho da escolinha, porque eu tenho certeza que o clube é imprescindível. Ainda mais em um município tão forte como o nosso. É uma pena que a gente não tenha o futebol como prioridade em Gravataí”, desabafa, lembrando que a cidade detém o 4º PIB do Rio Grande do Sul e possui empresas que podem investir no Cerâmica.

“A gente sabe o quanto o esporte ajuda, principalmente em um momento tão ruim que estamos vivendo, de economia, da saúde, de saúde mental. A gente sabe o quanto o esporte agrega, o quanto o futebol agrega”, comenta, ressaltando a estrutura que o clube já possui.

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