- Polícia
- 13 de junho de 2021
Com um desaparecido por semana no último ano, Gravataí terá mutirão para coletar DNA de familiares
Em seu site, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul possuí um espaço exclusivo para a divulgação de pessoas desaparecidas. Na ferramenta é possível verificar todos os nomes daqueles que sumiram e ainda não foram encontrados. Em Gravataí, nos últimos 12 meses, 54 pessoas desapareceram e não tiveram o seu paradeiro localizado, uma média um pouco superior a um desaparecimento por semana.
Para auxiliar na identificação de pessoas desaparecidas em todo o Brasil, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou, no final de maio, a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. No Rio Grande do Sul, é desenvolvido pelo IGP, em parceria com a Polícia Civil.
A iniciativa tem como objetivo principal coletar materiais biológicos de familiares de pessoas desaparecidas com o intuito de realizar busca no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), que é coordenado pelo Ministério da Justiça.
De forma totalmente voluntária, a coleta deve ser feita, preferencialmente, por familiares de 1° grau da pessoa desaparecida, seguindo a ordem de preferência: pai e mãe; filhos; irmãos. O DNA do próprio desaparecido também poderá ser extraído de itens de uso pessoal como escova de dentes, escova de cabelo, aparelho de barbear, aliança, óculos, aparelho ortodôntico, dente de leite, amostra de cordão umbilical. Esses materiais também poderão ser entregues nos pontos de coleta da Campanha.
Em Gravataí, a coleta vai acontecer na próxima quarta-feira (16), das 9h às 12h, na Praça do Chafariz.