Cemitério do crime: Delegacia de Homicídios de Gravataí dá detalhes sobre o caso

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Foto: Cemitério Municipal de Gravataí | Gabriel Siota Ganzer

Era próximo das 12h15 quando tocou o telefone da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Gravataí, no Parque dos Anjos. No outro lado da linha, um pedido; que a equipe de investigação se deslocasse até o Cemitério Municipal, na área central da cidade, pois havia um corpo que teria sido enterrado no local. No entanto, o caso que parecia até uma piada, foi levado para a sede da DHPP e é acompanhado de perto pelos agentes.

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Quase nos fundos do campo-santo, em um túmulo desocupado, policiais militares, os coveiros e os agentes constataram que a estrutura da sepultura havia sido modificada recentemente, até massa de cimento parecia estar fresca. Quando levantaram a pedra da catacumba constaram a irregularidade. O corpo de um homem estava no local. Conforme o coveiro, que não quis se identificar, as moscas também chamaram a atenção para que eles suspeitassem da situação e chamassem as autoridades.

A vítima fatal foi identificada como João Victor Freitas Silveira, de 33 anos. Conforme a investigação, o homem que não tinha antecedentes, constava como desaparecido no sistema integrado da polícia. O reconhecimento dele foi feito através de uma tatuagem em seu ombro esquerdo. A investigação também informou que a vítima foi localizada com uma corda amarrada em seu pescoço e pelo avançado estado de decomposição, estava no local há aproximadamente duas semanas atrás. A polícia não descarta a hipótese de que ele tenha sido torturado antes de morrer.

“Devido ao avançado estado de decomposição, o IML não conseguiu nem colher as digitais, o que dificulta um pouco o caso. Queremos saber se a vítima chegou até o cemitério viva ou foi morta nas proximidades e carregada pelos executores. Uma das coisas que chama a atenção é a audácia dos criminosos em ter tempo de fazer o cimento e concretar a sepultura com a vítima dentro. Após descobrirmos a motivação, nós vamos tentar identificar os autores”, revelou o agente.

A Delegacia de Homicídios deixa seus telefones de contato a disposição da comunidade. Denúncias podem ser feitas através dos números 3945-2741 e (whats) 98608-8876. A Polícia Civil garante total sigilo dos denunciantes. O caso segue sendo investigado. Ninguém foi preso até o momento.

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