Banco de Perfis Genéticos do RS pode apontar autor de caso de necrofilia em cemitério de Gravataí

Banco de Perfis Genéticos do RS pode apontar autor de caso de necrofilia em cemitério de Gravataí
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Vítima de 49 anos foi enterrada pela segunda vez no dia 12 de novembro. Foto: Giro de Gravataí/Especial

Criado em 2010, o Banco de Perfis Genéticos do Rio Grande do Sul pode dar luz ao fim do túnel da investigação da Polícia Civil que busca identificar o autor do crime de necrofilia com uma mulher de 49 anos, vítima um dia depois de ser enterrada, no Cemitério Municipal do Rincão. Conforme o delegado Márcio Zachello, responsável pelo caso, as chances são pequenas, já que o banco de dados é recente.

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“O material encontrado no corpo da vítima foi coletado e está sendo confrontado com todos os outros que estão guardados no banco. Isso pode apontar que o autor já tenha praticado este crime com outras vítimas, ou até mesmo apontar a autoria, sendo feito o cruzamento com algum preso por crime de cunho sexual”, destacou Zachello.

O laudo deve chegar na 1ª Delegacia de Polícia nos próximos 30 dias. Com isso, a investigação, se negativo der o resultado para o encontro de um perfil, deverá seguir na fase depoimentos, suspeitando que a vítima tenha sido escolhida de forma aleatória, já que segundo a família, ultimamente, devido a sua doença, não estava envolvida em relacionamentos amorosos.

Descartando hipóteses

Funcionários da empresa Mecanicapina, terceirizada, responsável pela manutenção do cemitério também se disponibilizaram a fornecer material genético para confronto com o material do necrófilo. Ainda segundo o delegado, o fornecimento vai eliminar de vez a participação de empregados.

“Levantamos todos que estavam de serviço no dia. Todos se disponibilizaram a fornecer material genético. É para confirmarmos que nenhum deles foi o autor, e ajudar a investigação eliminando hipóteses”, falou Zachello.

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Mesmo sem um suspeito, os investigadores monitoram prisões por crimes sexuais e também casos envolvendo cemitérios. Familiares também foram interrogados, e conforme o delegado, não apresentam nenhum tipo de ‘desencontro de informações que o coloquem como suspeitos do crime. O caso é tratado como vilipêndio a cadáver.

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