Após tentativa de roubo de bebê, registros aumentaram na delegacia

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O caso da tentativa de roubo de uma criança de em Gravataí deixou em alerta os pais, os policiais, e o julgamento por parte dos juízes do Facebook também. Embora a polícia investiga o caso para identificar os autores, alguns outros serão descartados. “Muitos tem o prazer de ver o circo pegar fogo. Se aproveitam de uma situação para tentar causar um caos. Isso prejudica a investigação”, contou um policial civil.

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Na 2º DP de Gravataí, entre os registros de furtos, acidentes e crimes do cotidiano, o que não faltou foi as diversas tentativas de registros de casos envolvendo o roubo de crianças, alguns até registrados, até porque é direito do cidadão. “O carro já mudou várias vezes, a mulher já não é a mesma, aparece agora de cabelo escuro, o motorista, que não tinha rosto, agora tem até nome”, comentou um policial.

Embora a polícia faça uma apuração minuciosa de todos os casos, muitos deles não passam de informações fajutas, do disse-me-disse, ou então do típico “Estou apenas repassando” nas redes sociais. E foi assim o caso da tentativa de roubo da criança se tornou a dor de cabeça de um comerciante da cidade. Com a placa, e fotos de seu carro circulando no Facebook e Whatsapp, o homem, de 64 anos, precisou registrar uma ocorrência sobre o fato, para tentar amenizar, a perseguição que já começara a sofrer.

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“Muitos potencializam o pânico” 

O Delegado Rafael Sobreiro, titular da 2º DP ressalta o trabalho da investigação, mas garante que o caso é um fato isolado na cidade, e que o município não tem histórico. “Este foi um caso isolado, mas algumas pessoas agem de má fé. Eles potencializam o pânico. Nós estamos buscando outros recursos para concluir o inquérito desta tentativa de roubo, com novas testemunhas, novas imagens de câmeras, mas é um caso isolado”, contou. 

Sobreiro também destaca que as comunicações e a propagação de informações falsas prejudicam o andamento e o trabalho da polícia. “Sabemos do medo das pessoas, mas esse alarmismo que é feito, é comum em casos assim, as pessoas não podem entrar em pânico”, contou. 

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Postagem poderá gerar um inquérito 

Embora a polícia esteja focada em desvendar o caso do bebê, a investigação não descarta a possibilidade de chamar a pessoa responsável por divulgar e propagar o veículo do comerciante, anunciando ser o do casal acusado. “Isso é muito prejudicial, isso causa um extremo constrangimento para o homem, o comerciante, ali citado. Ele pode sofrer represálias por conta disso, vamos apurar estas publicações também e ver os procedimentos a serem feitos. As equipes estão investigando”, finalizou ele. 

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