Após 18 anos, família tem justiça com prisão de homem em Gravataí condenado pela morte de ex-sargento da BM no Vale do Taquari

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Amauri de Castro Xavier, hoje com 44 anos foi preso por agentes da Delegacia de Homicídios de Gravataí com o apoio de policias militares. Foto: Divulgação/Reprodução

A captura de Amauri de Castro Xavier, de 44 anos, ocorrida nesta última terça-feira (13), no bairro Rincão da Madalena, em Gravataí, colocou fim à fuga do criminoso, condenado pela morte do ex-sargento da Brigada Militar (BM) Neri Brandão da Rosa, 57 anos, ocorrida em 2002, num bar às margens da BR-386, no município de Paverama.

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Desde então, o criminoso, natural do Paraná, passou por diferentes cidades, e chegou a ser preso por tráfico de drogas em Lajeado. De lá, passou por outros municípios até chegar à Gravataí. Por fim, terminou preso por agentes da Delegacia de Homicídios, com o apoio de policiais militares do 17º BPM.

Há 18 anos

Já era noite em 02 de junho do ano de 2002 quando Amauri e outros outros dois criminosos chegaram ao bar, parada certa de caminhoneiros e andarilhos, e anunciaram o assalto. Conforme a viúva, Ivone Brandão, hoje com 57 anos, os assaltantes mandaram todos para os fundos do estabelecimento e iniciaram o roubo. Um a um eles foram tirando carteiras, relógios e dinheiro.

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O boletim de ocorrência do crime aponta que no momento da abordagem, Neri, que durante 30 anos serviu à Brigada Militar (BM) na Capital, informou ser policial. Ainda segundo o histórico, durante o roubo, Neri entrou em uma discussão com um dos criminosos e em seguida em luta corporal. Frequentadores, que estavam rendidos na cozinha do estabelecimento relataram o barulho de 4 disparos, e em seguida, a correria do trio para fugir. Nos fundos do bar encontraram Neri, morto com ferimentos no pescoço e na cabeça.

“Eles bateram muito nele, chegaram a afundar o crânio, bateram e ainda deram os tiros. Foi uma crueldade sem tamanho, até hoje eu não esqueço”, contou Ivone. Ela, que era dona de casa, precisou deixar a cidade, já que começou a ser perseguida, mas até hoje não sabe por quem. “Depois disso começaram a me perseguir, tive que vir morar em outra cidade.

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Na época a minha filha era pequena, tinha um ano e meio, e meus pais que eram idosos. Os policiais só falaram que nós precisávamos deixar a cidade”, contou ela por telefone, ainda tentando se recompor do choro ao relatar o assassinato brutal do companheiro, que entrara na reserva da BM e recentemente havia comprado um sítio na região para viver com a filha, recém-nascida.

Policiais também relataram ameaças

No mesmo boletim de ocorrência, um policial militar de Taquari, a cerca de 33 quilômetros de Paverama, recebeu uma ligação por volta das 04h da manhã do mesmo do mesmo dia do crime. Do outro lado da linha uma voz masculina informou que um brigadiano havia sido morto, e outros também morreriam. No entanto, não se tem informações se as ameaças foram direcionadas ou se tinham relação com a morte de Neri.

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Justiça

Ivone não recorda com exatidão, mas garante que a prisão do trio responsável pela morte de seu companheiro ocorreu entre dois e três anos após o crime. Desde então os criminosos, passaram a aguardar o julgamento até que foram condenados. Amauri foi condenado pela Vara de Execuções Criminais de Santa Cruz do Sul a 29 anos e nove meses de prisão. Já condenado, Ele chegou a ganhar liberdade, mas em março de 2020 rompeu a tornozeleira, voltando a constar como foragido da Justiça.

Para Ivone a recaptura do criminoso representa um alívio. “Faz 18 anos que ele faleceu e foi muito dolorido para nós. O filho mais velho dele tem sérios problemas de depressão, ele nunca superou isso. Eles não tinham a necessidade de fazer o que fizeram”, lamentou ela em tom de desabafo. Ivone também utilizou uma rede social para declarar justiça e agradeceu aos policiais que estiveram envolvidos na prisão.

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Investigação de outro homicídio levou à prisão

De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, Ricardo Milesi, a Polícia Civil estava no Rincão da Madalena investigando um assassinato que aconteceu na região. “Entre as providências, estava a abordagem de indivíduos que se encontravam próximos de pontos de vendas de drogas conhecidos, ou locais suspeitos. Entre os abordados, estava Amauri”, revelou o delegado.

Milesi também adiantou que haverá uma intensificação das ações naquela localidade tendo em vista esse último episódio de homicídio. “Este tipo de ação, como que acarretou na prisão do Amauri, ocorre diariamente pela Delegacia de Homicídios, mas é realizada com maior intensidade justamente nas áreas em que identifica a prática de crimes violentos”, explicou.

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