Apagão no ensino | Alunos do Tuiuti não sabem quando voltarão a estudar

Apagão no ensino | Alunos do Tuiuti não sabem quando voltarão a estudar
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Foto: Gabriel Siota Ganzer | Giro de Gravataí | Divulgação

 

A Escola Estadual de Ensino Médio Tuiuti, que está entre as maiores instituições de ensino no município, não sabe quando voltará a receber o total de seus mais de 1.100 alunos que estudam nos três turnos da instituição, localizada no bairro Bonsucesso, em Gravataí. Um transformador, que fica nas dependências do colégio, tem causado dor de cabeça para os pais, professores e também para os alunos, principalmente os que estudam a noite.  

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Conforme a diretora Geovana Rosa Affeldt, o problema começou há pelo menos cinco dias quando o transformador que abastece a rede do colégio queimou. Giovana conta que dias antes os alunos do turno da noite já eram liberados mais cedo devido a interrupção de energia em alguns pontos da escola; como no pátio, pois não havia condições de fazer o intervalo dos alunos.

A diretora ainda conta que fez contato com a Rio Grande Energia (RGE). A mesma informou que o conserto do equipamento só serie feito pelo empresa se o poste estivesse no lado de fora da escola. O caso então foi parar na 28ª coordenadoria, responsável pelas escolas estaduais da região metropolitana. Lá a diretora foi informada que um transformador novo deveria ser comprado, mas que o valor ficaria entre R$ 15 e 30 mil reais.

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Mesmo com a dificuldade por conta da falta de energia, alunos da manhã e tarde seguem tendo aula normalmente na instituição. A escola ainda informou que a refeição servida nos intervalos também foi adaptada, devido a falta de energia para conservar os alimentos.

Um orçamento demorado e aulas no vizinho 

A escola então foi orientada a faz um orçamento com três empresas, na qual uma delas ganharia e seus dados seriam encaminhados para a Secretaria de Educação (SEDUC), que liberaria uma verba emergencial, mas que mesmo assim, pode colocar em risco o ano letivo dos alunos. “Após os orçamentos a empresa vai para aprovação. Pedimos um prazo, mas disseram que não trabalham com prazos, e que o problema poderia ser resolvido em uma semana ou até meses”, conta a diretora.

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A solução encontrada para que os alunos do noturno não ficassem sem aula foi pedir emprestada uma das salas do Instituto Federal SUL, em Gravataí, e que fica atrás da escola. Desde a última sexta-feira (25), os estudantes estão sendo orientados a ir até a instituição para que possam ter aula já que não existe previsão para o retorno de energia na sede da escola. “Não podemos esperar e deixar os alunos sem aula, depois teriam que recuperar fora do ano letivo, o que causaria um transtorno maior”, informou  a direção da escola.

A reportagem do Giro de Gravataí tenta contato com a Rio Grande Energia (RGE) e com a 28ª Coordenadoria Regional de Educação para maiores esclarecimentos.

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