- Geral
- 18 de junho de 2021
Amon Costa | Uma casa com recheio de história
O anúncio não é exibido na página
post atual: Amon Costa | Uma casa com recheio de história, ID: 39232
Anúncios: Prefeitura - Obras - 2024 (85619)
Localização: Antes do conteúdo 10 (antes-do-conteudo_10)
Encontre soluções no manual
As conversas são fontes de memórias. A modernização das cidades fez com que prédios e casas desaparecessem e outras construções tomassem seus lugares, e o mais legal de estudar a história e vasculhar as memórias é despertar os mais variados sentimentos nas pessoas. A princípio era só mais uma foto do presente comparado com o passado e num bate-papo informal com o Rodrigo Lessa, um dos netos dos construtores da casa, conversamos sobre a história do casarão da foto: “não é só um imóvel, é a história da minha família e tu tens que saber da história da doceira Esther Lessa”.
A foto antiga, e nela a residência do seu Alcides Gomes, ali na Av Dorival Oliveira esquina com a rua João Alves de Souza (antigo Beco do Bispo). Construída por um engenheiro alemão em 1931, foi a primeira casa a possuir banheiro no seu interior, lembrando que a maioria das casas, nesta época, tinham a famosa “casinha” nos fundos dos terrenos.
Neste casarão, a cozinha, o banheiro e a área da frente tinham as paredes em escaiola (técnica de pintura que imita um azulejo deixando a parede lisa). O jardim com lindas flores, hortênsias, margaridas, rosas e violetas, além de um pergolado com três marias. As janelas eram venezianas com as vidraças internas, na área da frente havia duas paisagens pintadas pela proprietária Esther Lessa Gomes.
Mas de onde vem a história do bolo de casamento? E o que tem haver com este casarão? A origem do bolo de casamento remonta à Roma Antiga, os gregos, por volta do século IX a.C em que preparavam um pão à base de mel com frutas secas e gengibre para celebrar a família e só no século XVII os bolos começaram a ser feitos como hoje em dia. Foi durante esta época que surgiu o bolo branco. No entanto, o açúcar utilizado era bastante escasso e, portanto, caro. Sendo assim, o bolo de casamento branco começou a ser visto como sinal de status. Na Era Vitoriana (século XIX), os bolos ficaram mais complexos.