Alvo de operação em Gravataí é apontado pela polícia como autor de ataque a tiros a casal

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Foto: Giro de Gravataí/Especial

A Delegacia de Homicídios de Gravataí indiciou nesta última semana um homem de 27 anos, apontado pela investigação como o autor de um ataque a tiros contra um casal, que vitimou o condutor do veículo, identificado na época como Carlos Rodrigo Taborda Charão, de 40 anos. Ele conduzia um veículo Fiesta quando foi surpreendido pela chegada do atirador, que abriu fogo.

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O crime ocorreu por volta das 4h40 da manhã, na Rua Fernando Ferrari, no bairro Bonsucesso. Na época, conforme apurou a reportagem do Giro de Gravataí, moradores relataram uma verdadeira ‘chuva de balas’. A mulher que acompanhava a vítima fatal sobreviveu ao ataque.

Na mesma noite, uma tentativa de homicídio foi registrada em Gravataí. Um homem de 27 anos havia sido alvo de diversos disparos, mas conseguiu sobreviver. Ao longo da investigação, os agentes conseguiram identificar que o autor do homicídio era a vítima da tentativa de homicídio, ocorrida pela vingança à morte de Charão.

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Ainda conforme a polícia, o acusado, conhecido no mundo da pistolagem como Hitler, seria um dos gerentes de uma das células dos Bala na Cara – organização criminosa responsável pela venda de drogas no sistema delivery em Gravataí. A motivação para o ataque ao casal seria por conta da distribuição que a dupla fazia, para um grupo rival, em um território dominado pela facção de Hitler.

Conforme o delegado Eduardo do Amaral, responsável pela investigação, o acusado chegou a adquirir um número de telefone exclusivo para arquitetar o plano com um segundo autor, que não foi identificado pela polícia.

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No dia 17 de junho, Hitler e outras nove pessoas foram presas na Operação Beira-Rio, que desmantelou o grupo criminoso que chegava a despachar 30 teles de droga por dia e atuava principalmente nos bairros às margens da Avenida Dorival de Oliveira, a principal do município. Hitler está preso desde a operação e foi comunicado da preventiva pelo crime de homicídio.

Segundo a defesa, não foram apresentadas provas do envolvimento do preso no caso. “Até o momento a presente defesa não obteve acesso aos autos e, de qualquer sorte, não há notícia de prova idônea do envolvimento do acusado neste caso de homicídio. Ademais, as afirmações da autoridade policial noticiadas revelam-se embasadas em meras presunções (pra não dizer fantasias) oriundas do “disse me disse” da população local, sobre a atividade de tráfico de entorpecentes em Gravataí”, afirmou a advogada de defesa, especialista em Direito Penal e Direitos Humanos, Natacha Rodembusch.

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