- Geral
- 18 de outubro de 2022
Advogada de Gravataí assume caso de engenheiro morto em abordagem no norte do estado
Uma advogada gravataiense tem se tornado referência em casos que envolvem a conduta de policiais durante abordagens que culminaram em mortes, no Rio Grande do Sul. Dra. Ana Konrath, formada em Direito há dez anos e pós-graduada em Perícia Criminal e Forense, representa familiares de duas vítimas mortas a tiros em ações de policiais militares que tiveram grande repercussão no país.
A profissional faz a defesa no caso de Dorildes Laurindo, que foi morta a tiros quando estava em um carro por aplicativo com o namorado, o angolano Gilberto Almeida, em Gravataí. Os três policiais envolvidos perseguiam o motorista, que estava foragido. Dorildes e Gilberto foram baleados quando desciam do veículo, enquanto o condutor conseguiu fugir.
Os policiais teriam atirado 34 vezes contra o automóvel. A mulher, que tinha 56 anos, morreu no hospital, dias depois, e o companheiro, também ferido, chegou a ser preso, sendo liberado apenas 12 dias após a ocorrência, em maio de 2020. Atualmente, a família da vítima aguarda a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que vai apontar se os agentes vão a júri ou serão julgados pelo tribunal militar.
Recentemente, a advogada também assumiu outro caso que envolve a ação de militares. Dra. Ana Konrath foi contratada pelos familiares do engenheiro Gustavo Amaral dos Santos, morto numa barreira policial em Marau, há dois anos e meio. Ele tinha 28 anos e estava se deslocando para o trabalho.
Desde 2019, a gravataiense atua como juíza de paz em Morungava, onde reside. Ela é neta de Ismael Linck Alves, que foi o escrivão do distrito até 1947. “Também atuo na área de sucessões, tanto na esfera jurídica como na administrativa”, comenta a mãe de Vitória, 24 anos, e Gabriel, 11.