Empresa alvo de operação em quatro estados atuou em Gravataí

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Foto: Polícia Civil | Divulgação

“Imponência e suntuosidade”. Estas eram as palavras que a empresa M.Grupo divulgava aos quatro cantos quando anunciou o arranha-céu mais alto do Rio Grande do Sul. Foi em agosto de 2012, que a incorporadora divulgou no mercado imobiliário que iria iniciar a construção do Majestic Business Tower, ao lado de uma de suas únicas obras concluídas e entregues, o Shopping de Gravataí.

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O Majestic seria um imponente edifício de 42 andares com mirante e Heliporto a 132 metros de altura, de onde se vislumbraria Porto Alegre e municípios vizinhos. No entanto, incorporadora, afundada em dívidas milionárias, começou a vender imóveis e empreendimentos na planta, mas que nunca saíram do papel, o que também aconteceu no município. Além do Majestic, outros dois prédios, ao lado do Shopping também tiveram suas obras paralisadas.

Foto: Polícia Civil | Divulgação

Na manhã desta quarta-feira (23) a Polícia Civil deflagrou a Operação Torre Negra, nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Goiás. A ação visa combater a prática dos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro supostamente praticados por um grupo econômico responsável por empreendimentos imobiliários que nunca foram entregues aos compradores, e que tem como principal alvo a M.Grupo e suas demais empresas.

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Os agentes cumpriram 15 mandados de busca e apreensão nas sedes das empresas do M.Grupo nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Gramado, Nova Santa Rita, Florianópolis (SC), Goiânia (GO), São Carlos (SP) e São Paulo (SP), além das residências dos alvos da ação. A operação contou com a participação de mais de 70 policiais civis gaúchos e com o apoio de agentes catarinenses, paulistas e goianos.

De acordo com os delegados André Lobo Anicet e Max Otto Ritter, a atual etapa da investigação, iniciada no primeiro semestre de 2016, possui como principais investigados os diretores, sócios e avalistas do M.Grupo. É investigada a sucessão de negócios jurídicos destinados à venda de imóveis, ainda na planta, mas que tiveram as respectivas obras abandonadas ou que sequer saíram do papel, como o caso do Edifício Majestic, que nunca obteve autorização para incorporação. A operação visou à apreensão de documentos que corroborem com as provas obtidas até o momento, de acordo com a Polícia Civil.

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