Exclusivo | Como a polícia prendeu um “galista” por homicídio em Gravataí

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Polícia Civil | Divulgação

A morte do adolescente Vitor da Silva, de 17 anos, ocorrida na Sexta-Feira Santa, dia 30 de março, e que foi investigada pela Delegacia de Homicídios de Gravataí, teve seu desfecho na tarde desta última terça-feira (24). A investigação apurou que o acusado da morte de Vitor, teria ameaçado a vítima e seus outros dois irmãos pelo furto de seus galos de rinha, que mantinha em seu pequeno sítio, na região da Costa do Ipiranga.

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A dinâmica do crime

Uma semana antes da morte de Vitor, o acusado teria ido até a residência do trio de irmãos, e os ameaçado pelos frequentes desaparecimentos de seus galos de rinha, na sua propriedade. De acordo com a investigação, o acusado não possuía nenhuma provas que colocassem a vítima e seus irmãos como autores dos furtos. Uma semana depois, o corpo de Vitor foi encontrado às margens da Estrada Dionísio Cardoso de Lima, na mesma região aonde acusado e vítimas residiam.

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Sem antecedentes criminais, e com apenas um disparo na região do rosto, os investigadores já sabiam que não era característico dos crimes relacionados ao tráfico de drogas. Ao ouvir o depoimento de testemunhas, eles já conseguiam “lincar” o acusado com a morte do adolescente, e o motivo também; 0 furto dos animais.

Residência do acusado foi mapeada com o uso de drone | Divulgação

A ação, integração e prisão

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Ao apurar que o homem mantinha um criadouro de galos de rinha, os agentes acionaram a Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMMA) de Gravataí, que já apurava este tipo de crime na cidade. Um drone, usado pelos agentes da fundação, foi o responsável por mapear a propriedade do acusado, afim de levantar maiores informações para realizar a diligência, que mais tarde culminaria em sua prisão.

“Fomos informados que a investigação sobre o homicídio tomava este rumo, e então agregamos a polícia para auxiliar referente a este crime de maus-tratos, pois também estávamos apurando esta prática ocorrida na região.”, contou o biólogo Jackson Müller, Diretor-presidente da FMMA.

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Ao chegar no sítio os policiais prenderam em flagrante o acusado. Logo foi constatado o crime ambiental, e confirmado que ele mantinha os galos de rinha em sua propriedade. Ainda segundo Jackson, além dos dez animais, foram encontrados remédios, seringas e uma arena de combate – utilizada para a briga dos animais.

De acordo com a Homicídios, ele confirmou ter discutido com os irmãos, mas negou ter executado Vitor. Ele foi preso pela execução do jovem e também enquadrado em flagrante devido a arma apreendida em sua posse. O suspeito responderá também por crime ambiental.

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Foto: Fundação Municipal do Meio Ambiente de Gravataí | Foto: Divulgação
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